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RACISMO NA UFBA: Mulher é detida após dizer que “preto só serve pra vender droga” e apanhar de aluna | Reconvale Noticias



Na tarde desta terça-feira (19), um caso de racismo no Pavilhão de Aulas do Canela, Reitor Heonir Rocha (PAC-UFBA), terminou em confusão e com a Polícia Militar acionada.
De acordo com informações apuradas pelo Informe Baiano, a discussão entre duas alunas começou após declarações ofensivas. Uma delas teria dito frases racistas, “Negro igual a você merece levar chicotada” e “Preto só serve pra vender droga”.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que a vítima reage às ofensas e puxa o cabelo da suspeita. A briga foi separada por seguranças da universidade, que atuaram para conter a situação. As imagens mostram também a suspeita sendo conduzida a uma viatura da Polícia Militar.
Em nota, a Universidade Federal da Bahia lamentou o ocorrido e informou que os administradores do PAC e o vigilante intervieram para controlar os ânimos e tomar as providências necessárias.
“A Universidade Federal da Bahia reconhece e lamenta as ocorrências da tarde de hoje, que tiveram lugar nas instalações do Ponto de Distribuição de Alimentos e no Pavilhão de Aulas (PAC) do Canela. Os administradores do PAC e o vigilante presente interferiram para conter os ânimos e tomar as providências necessárias, que incluíram o encaminhamento dos envolvidos às autoridades policiais competentes.
A UFBA é uma instituição de ensino público superior reconhecidamente inclusiva, diversa e predominantemente negra, jovem e feminina. Assim, manifestações de intolerância, racismo ou violência física agridem igualmente aos envolvidos e à instituição, ao próprio espírito da universidade, devendo os fatos ser rigorosamente apurados e, uma vez devidamente comprovados, punidos conforme as leis do país e os regulamentos da Universidade Federal da Bahia.
Quaisquer denúncias devem ser encaminhadas através dos canais institucionais, ou seja, à direção da unidade, à Coordenação de Segurança ou diretamente à ouvidoria da UFBA, aos quais cabe dar prosseguimento ao processo investigativo. As denúncias são apuradas e os processos transcorrem de modo a assegurar o amplo direito de defesa dos acusados, assim como preservando-se as partes envolvidas, até o final do devido processo legal.”
A PM disse em nota que, policiais militares da 11ª CIPM foram acionados para averiguar uma ocorrência de agressão em um campus de uma universidade localizada na Avenida Reitor Miguel Calmon. Ao chegarem, os pms constataram o fato. As partes envolvidas foram encaminhadas à delegacia para registro da ocorrência.
A suspeita foi encaminhada para Central de Flagrantes. O caso será investigado pela Polícia Civil.

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