Mortes, estupros, tráfico de drogas e muitos crimes ainda para serem solucionados. Ademar Farias Cardoso Neto e sua mãe, Cleusimar Cardoso Rodrigues, eram os líderes da seita "Pai Mãe Vida" que chocou o Brasil nesta semana.
A seita promovia rituais bizarros onde os participantes acreditavam que Ademar era Jesus e Cleusimar era Maria. Eles administravam uma rede de salões de beleza em Manaus onde funcionários eram obrigados a usar ketamina e outras drogas para continuar trabalhando. Esses rituais envolviam doutrinas extremas, onde a "purificação" exigia o uso de drogas e participação em cerimônias macabras.
Dilemar Cardoso Carlos da Silva, ex-integrante do Boi Garantido do Amazonas, morreu vítima de overdose. Ela era investigada pela polícia e acreditava ser “Maria Madalena” na seita “Pai, Mãe, Vida”. Ademar é o irmão de Djidja Cardoso, que acreditava ser “Jesus”. Cleusimar Cardoso Rodrigues era mãe de ambos e acreditava ser “Maria”.
Os relatos de estupro, aborto e cárcere privado partiram da família da ex-companheira de Ademar Cardoso.
Gabrielle chegou a pedir ajuda da família para ser internada e tratar o vício. Ademar injetava muita droga nela até perder os sentidos, aproveitando para ter relações sem o seu consentimento por muitas vezes. Em uma das vezes, ela foi resgatada ensanguentada, sangrando pela vagina, devido ao aborto que estava sofrendo, totalmente despida, estando há dias sem tomar banho, apenas se drogando enquanto a mãe do criminoso dizia que era necessário para a vítima se curar.
Djidja e Scott (nas fotos, quando estavam no auge da beleza) foram vítimas do consumo crônico de ketamina/ cetamina. Djidja morreu e Scott foi resgatada pela família
A investigação revelou práticas ainda mais perturbadoras, com animais como cobras e sapos sendo sacrificados durante os rituais da seita. Também foi descoberto que Cleusimar mantinha um relacionamento incestuoso com seu próprio filho Ademar. O inquérito policial revelou um vídeo perturbador em que uma criança da família pede para fumar maconha.
Ao ser presa, a mãe foi flagrada com seringas da droga na vagina e tentou convencer o delegado a entrar para a seita para entender como funcionava.
A Operação Mandrágora investiga a morte de Dilemar Cardoso Carlos da Silva, Djidja Cardoso. A suspeita é que Djidja possa ter sofrido uma overdose devido ao uso indiscriminado da ketamina durante um dos rituais da seita religiosa liderada pela família.
Eles induziam os seguidores a acreditar que, com a utilização compulsória da ketamina, iriam transcender a outra dimensão e alcançar um plano superior e a salvação.
O grupo responderá por tráfico de drogas, associação para o trafico de drogas, colocação em perigo da saúde ou da vida de outrem, falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, aborto provocado sem consentimento da gestante, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento ilegal.
Fonte: Jornal Razão
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