Adailton Oliveira da Silva, 23 anos, carregador de feira, foi assassinado a tiros por volta de 13h30 desta segunda-feira (4/12), na Rua Papa João XIII, Praça do bairro Tomba, em Feira de Santana.
Segundo populares, um homem usando capacete, teria se aproximado da vítima, que era natural da cidade de Capim Grosso, e efetuado os disparos de arma de fogo. O jornalista Rogério Leandro de Jesus Santos contou à reportagem do Acorda Cidade que chegou a brincar com a vítima antes do crime.
“Eu fui uma das últimas pessoas a falar com ele. Ele estava no horário de descanso em uma casa de ração aqui na esquina, e quando desci para almoçar, eu até brinquei com ele informando que ‘acorda, pois pousada é mais caro’. Eu tinha descido para almoçar e aí depois a informação que executaram ele, uma pessoa que trabalhava como carregador de feira, ele se disponibilizava para trabalhar dessa forma”, informou.
O delegado Fabrício Linard presidiu o levantamento cadavérico. Ao Acorda Cidade, ele contou que através de um vídeo, é possível identificar um homem seguindo a vítima e deflagrando dois tiros.
“A pessoa do Adailton Oliveira de Jesus estava passando em frente à esta banca de verduras, ele foi surpreendido por um indivíduo pelas costas, atingiu tanto no pescoço, quanto no glúteo, e bem provável que este disparo no pescoço, tenha sito fatal pegando em alguma artéria, pois quando ele caiu, já foi sem vida”, afirmou.
Questionado se a vítima poderia ter sido assassinada de forma equivocada, o delegado explicou que as chances são mínimas.
“Uma morte como essa por engano, pode ser pouco provável, pois a pessoa seguiu a vítima nesta rua principal do bairro Tomba, se certificou que seria a vítima. Segundo o que colhemos aqui, ele era uma pessoa que trabalhava todos os dias, pegava 5h da manhã, as pessoas também desconhecem algum envolvimento dele, mas tudo indica que foi uma execução. O autor estava usando capacete, o que dificulta a investigação, mas com fé em Deus iremos chegar até a autoria deste crime”, afirmou.
O delegado Fabrício Linard também chamou a atenção do crime acontecer próximo de um módulo policial da Polícia Militar.
“Praticamente em frente ao módulo policial, isso demonstra a audácia e ousadia que estes indivíduos estão tendo. 13h30, comércio aquecido, realmente é lamentável, mas agora nós da Polícia Civil, Polícia Militar, iremos fazer o nosso trabalho para proporcionar o máximo de segurança para o cidadão feirense”, disse.
Ainda segundo o delegado, não foi possível identificar qual arma foi utilizada no crime, mas de acordo com as imagens, provável que tenha sido um revólver. //Acorda Cidade
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