O senador Jaques Wagner preferiu se abster ao ser questionado sobre temas políticos neste domingo (2), durante o cortejo que celebra o Dois de Julho. “Aqui não é lugar de entrevista”, garantiu. Ao falar sobre a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o líder do governo fez questão de assegurar que a visita tem o caráter de respeitar a “história verdadeira da independência pelos heróis da independência”.
“Essa é a história verdadeira, por isso que o presidente Lula está aqui, para dizer do respeito dele por essa história. O próprio ato do Dois de Julho, a diferença dele pro Sete de Setembro, é que no 7 de setembro é um desfile formal das forças. No 2 de julho é o desfile de quem lutou e de quem fez a independência: o povo”, reafirmou Wagner.
O ex-governador da Bahia ainda fez questão de relembrar que foi durante a passagem dele pelo Palácio de Ondina que transformou o Hino ao Dois de Julho em hino oficial da Bahia. “Eu sempre reverenciei. Me orgulho [do hino]”, completou. “É hora de reverenciar os heróis da independência. Alguns tentam fazer um julgamento de popularidade, mas não acho que seja isso. Quem está aqui está para reverenciar o Dois de Julho”, disse.
“O Brasil precisa conhecer sua história. E precisa entender que quando Dom Pedro gritou lá na beira do Ipiranga, o Brasil não estava independente, porque Portugal não entregou o jogo. Quem garantiu a vitória foi aqui: negros, índios, caboclos, portugueses. E no final se conseguiu efetivamente expulsar os portugueses colonizadores”, completou.
VERDADEIRA INDEPENDÊNCIA
Apesar do discurso de não falar sobre política, Wagner não hesitou quando questionado se o Brasil vive um novo momento, depois do retorno de Lula ao Palácio do Planalto. “É a busca da independência. O retrocesso que foi dado nos últimos anos realmente... botar o Brasil no mapa da fome, isso não pode ser um país independente. Acho que a gente começa uma nova trajetória”, comentou.
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