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Lula se aproxima de empresários, defende expansão da classe média e estado voltado para os mais pobres | Reconvale Noticias




O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que gerou um ciclo inédito de prosperidade econômica quando foi presidente (2003 a 2010), com expansão média do PIB de 4,5%, redução da dívida interna de 60% para 35% do PIB, criação de 10 milhões de empregos, obtenção do grau de investimento, acumulação de US$ 300 bilhões em reservas e expansão do mercado de capitais, está refazendo suas pontes com o empresariado, depois do golpe de 2016, que teve como finalidade reduzir os custos do trabalho no Brasil e desmontar o estado brasileiro.
"O ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva tem se aproximado do empresariado de São Paulo e da Faria Lima em jantares privados. Nos últimos sete dias, ele participou de três encontros para tentar quebrar a resistência do setor privado", escreve a jornalista Mônica Scaramuzzo, em reportagem publicada no Valor Econômico. A repórter relata encontros com advogados ligados ao grupo Prerrogativas e também um jantar recente na casa do empresário José Seripieri Jr., dono da operadora de saúde QSaúde, com gestores da Faria Lima, em que estiveram presentes Luis Stuhlberger (Verde), Marcelo Kayath (QMS Capital), o fundador da EB Capital, Eduardo Sirotsky Melzer, o publicitário Nizan Guanaes e o empresário e ex-ministro Walfrido dos Mares Guia. "Saí bem impressionado”, disse Nizan  Guanaes à jornalista.
Segundo seu relato, Lula disse que quer um país com “estabilidade, previsibilidade e crescimento”. Ele também teria afirmado que seu vice Geraldo Alckmin “é a versão moderna da carta ao povo brasileiro”. Lula também afirmou aos presentes que “o governo tem de ser leve para o país” e que o foco do Estado deve ser o pobre. Além disso, defendeu que é preciso colocar mais gente na classe média para o empresário também ter mais mercado consumidor. Por fim, Lula destacou que os pobres pagam muitos impostos e que “o país será insustentável” se os ricos não pagarem mais.

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