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Brumado: Sindsemb aponta falhas em protocolo de biossegurança e move ação contra aulas presenciais


O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Brumado (Sindsemb) moveu uma ação na Justiça para suspender a continuação das aulas presenciais na rede municipal de ensino. Desde o retorno das aulas em 26 de julho, professores já apresentaram quadro suspeito de coronavírus (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o presidente do sindicato, Jerry Adriano, avaliou que o momento não é propício para a volta às aulas presenciais, visto que muitos professores sequer receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. “Já está tendo contaminação entre os profissionais da educação”, disse. Além disso, segundo apontou, há falhas no protocolo de biossegurança adotado nas escolas. “Estive nas escolas e o que tem lá é um tapete, álcool e mais nada. Não tem monitor dentro das salas de aula para controlar as crianças”, denunciou. Advogado do Sindsemb, José Bento, esclareceu que, embora o Governo Estadual tenha autorizado o retorno das aulas, o órgão está levando em conta a realidade local. “Em Brumado, não há condições para esse retorno. Saímos da segunda onda da pandemia como uma das piores cidades do Estado em termos de taxa de contágio. Vivemos uma realidade extremamente complicada. Nossa taxa de contaminação diária ainda é muito alta”, argumentou. Para a advogada Carolina Amorim, também representante do sindicato, a Administração Municipal quer forçar a volta e manutenção das aulas a qualquer custo. “Não podemos esquecer que estamos falando de vidas, de pessoas e de saúde. O posicionamento do sindicato, desde o início, sempre foi de preservar vidas. Estamos fazendo tudo que está a nosso alcance”, acrescentou.

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