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Reportagem do Avoador: incidência de picadas de escorpião assusta muita gente em Vitória da Conquista

                          Foto: Reprodução | Avoador

Leonardo Estrela Bezerra, 31 anos, e Victor Camargo Konai, 20 anos, têm algo em comum: ambos foram vítimas de picada de escorpião, em Vitória da Conquista. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, nos três primeiros meses de 2019, foram registrados 108 acidentes na cidade causados por animais peçonhentos, como escorpiões, cobras e aranhas. O número corresponde a quase o dobro dos casos identificados no mesmo período do ano passado, que foram 55. Apesar de ausência de dados específicos sobre o tipo de animal que provoca mais incidência, segundo Maria José Viana, farmacêutica do Hospital Geral há sete anos, o serviço público de saúde da cidade tem recebido mais casos de picada de escorpião, um aracnídeo com hábitos noturnos que tem se adaptado cada vez mais ao ambiente urbano.


Leonardo levou uma picada de escorpião na casa da avó, no bairro Alto Maron. O acidente aconteceu enquanto ele se preparava para ir ao trabalho. “Vesti minha calça, mas só senti que alguma coisa estava errada quando entrei no carro. Senti algo se contorcendo na minha perna, e logo depois senti como se uma faca estivesse entrando. Na hora fiquei batendo a perna até ele sair por baixo”, disse. Leonardo procurou atendimento no Hospital de Base de Vitória da Conquista, onde foi medicado para o alívio da dor. Depois do acidente, foram encontrados mais de 30 escorpiões na casa da avó de Leonardo. A situação só melhorou quando o local foi dedetizado e o antigo forro de madeira substituído.

Já Victor foi picado na perna, o aracnídeo estava dentro de uma mochila, em sua casa, na Morada do Bem-Querer. Ele se dirigiu à UPA (Unidade de Pronto Atendimento), onde recebeu atendimento médico. “Eu tomei soro na veia e tomei dipirona para a dor. Não estava sentindo a perna, ela estava muito inchada e vermelha, estava queimando demais. Fiquei em estado de observação umas seis horas e tomei três injeções, que foram aplicadas no local da picada”, contou. A dose de veneno injetada no corpo de Victor foi alta, mas ele estava em boas condições de saúde, e por isso, não precisou do soro antiescorpiônico.


O veneno dessa espécie é perigoso, mas não é mortal para a maior parte das pessoas. Um indivíduo saudável, pesando acima de 50 kg, sofre um desconforto, mas não chega a um desdobramento mais grave. No entanto, crianças e idosos são mais vulneráveis. Os sintomas causados pelo veneno do escorpião são ânsia de vômito, taquicardia e febre. A dor é intensa na região da picada, e dificilmente o animal passa despercebido, por ser maior e mais identificável do que uma aranha, por exemplo. Confira a reportagem completa no site Avoador.

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