
A Delegacia de Homicídios (DH) representou pela prisão preventiva de Elipio Marcos Bento da Silva, apontado como suspeito de matar Ana Júlia. O Ministério Público emitiu parecer favorável ao pedido, que foi deferido pelo Judiciário.
A ordem de prisão foi cumprida nesta quinta-feira, e Elipio já iniciou o cumprimento da medida, que é por tempo indeterminado.As investigações continuam para apurar outras medidas cautelares e esclarecer todos os desdobramentos do caso.
Caso Ana Júlia
• Ana Júlia tinha 17 anos e estava desaparecida desde a madrugada de 4 de outubro de 2025, depois de sair de uma festa tipo “paredão” em Barreiras.
• Dias depois, o corpo dela foi encontrado em uma zona de mata de difícil acesso, às margens da BR-135. Próximo ao local, foram achados objetos pessoais da jovem — roupas e uma bolsa — o que reforçou a suspeita de homicídio.
• Desde o início, a investigação da Polícia Civil da Bahia, por meio da Delegacia de Homicídios de Barreiras (DH), considerou o caso como homicídio qualificado.
Quem é o investigado e a prisão
• O principal suspeito apontado é Elipio Marcos Bento da Silva.
• Ele foi preso em 18 de outubro de 2025, em Votuporanga (São Paulo), fruto de uma articulação interestadual entre as polícias civis da Bahia e de São Paulo.
• A prisão inicialmente foi temporária, mas com o avanço das investigações a polícia requereu — e obteve — a prorrogação por mais 30 dias.
• Segundo as autoridades, há “indícios claros de homicídio” e os procedimentos periciais já foram encaminhados: o corpo foi submetido a necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Barreiras, e parte das análises foram encaminhadas para Salvador — para determinar causa da morte e reconstruir a dinâmica do crime.
O que é investigado
• A motivação do crime ainda não foi oficialmente divulgada: há apuração sobre se houve crime por violência sexual, tentativa de ocultação de cadáver e possível participação de terceiros.
• O suspeito está preso e o processo criminal está em curso no âmbito da justiça da Bahia.
• As autoridades pediram mais tempo para investigação, para concluir perícias e diligências, o que indica que o inquérito não está encerrado.
Contexto social e repercussão
• O caso mobilizou a cidade de Barreiras e toda a região do oeste baiano — sensibilizando moradores, familiares da vítima e a opinião pública. Há forte cobrança por parte da da família por celeridade e rigor na apuração.
• A polícia declarou que o homicídio tem prioridade máxima e que será apurada toda a cadeia de responsabilidades — autoria, motivação, ocultação do cadáver e eventuais cúmplices.
Fonte: DH Barreiras
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