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Eduardo Bolsonaro desaparece após entrar em rota de colisão com o irmão, Flávio; entenda

 


Após divulgar uma nota pública, em parceria com Paulo Figueiredo, e entrar em rota de colisão com o irmão Flávio Bolsonaro (PL-RJ), alçado pelo pai, Jair Bolsonaro (PL), como pré-candidato à Presidência, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sumiu das redes sociais, onde se encontra em meio a uma guerra pela disputa do comando da horda de eleitores extremistas.

No texto, Eduardo culpa a "sociedade brasileira" e critica a "falta de coesão interna e o insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior" pela decisão de Donald Trump de suspender a sanção pela Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apontando o dedo para parlamentares bolsonaristas pela fracassada tentativa de levante.
Horas depois, em meio ao bate-boca generalizado entre aliados, Nikolas Ferreira (PL-MG) rebateu a nota, humilhando Eduardo.
"Atribuir ao povo brasileiro ou aos parlamentares a responsabilidade por uma decisão geopolítica tomada pelos Estados Unidos não é apenas um erro de análise - é uma fraude intelectual", iniciou o deputado mineiro, expondo as mentiras de Eduardo - leia a íntegra.
Defendendo o ffilho "02" de Bolsonaro, o influenciador Allan dos Santos listou os motivos para culpar os parlamentares bolsonaristas: "1) cagaram pro Eduardo. 2) A dosimetria celebrada pelos deputados derrubou a Magnitsky".
A publicação foi compartilhada por Nikolas Ferreira em grupo de WhatsApp de parlamentares bolsonaristas. "Agora a culpa é nossa”, escreveu o deputado mineiro.
A informação chegou até o influenciador, que expôs o caso na rede X e desafiou o aliado. “Por que enviar meu tuíte no grupo do WhatsApp dos deputados, Nikolas? Quer entrar ao vivo para discutir o assunto?”, escreveu.
O parlamentar, por sua vez, baixou o nível em ataque direto: “Não, porque você é um bosta”.
Flávio em rota de colisão
A "narrativa infantil" - como classificou Nikolas - de Eduardo, no entanto, entra em rota de colisão com a história estapafúrdia divulgada pelo irmão Flávio, articulador do clã na negociata que trocou a "anistia ampla, geral e irrestrita" pelo PL da Dosimetria.

Em vídeo divulgado em suas redes, o pré-candidato à Presidência do clã delira dizendo que "é muito simples a leitura que eu faço com relação a essa retirada do Magnitsky sobre o Alexandre de Moraes".

"Foi o governo Trump fazendo um gesto gigantesco pela anistia no Brasil", emenda.

Em sua tese, Trump teria dado sinal positivo para a dosimetria - que Flávio busca transformar em anistia - e, por esse motivo, retirou a sanção sobre Moraes e a esposa dele, Viviane Barci.

"Ele [Trump] fala de um passo inicial que está sendo dado, lembrando que o projeto da dosimetria, que não é anistia, está para ser votado no Senado Federal. Agora, na semana que vem, é a oportunidade que nós temos de melhorar esse projeto, aprovar uma anistia. Porque eu não tenho nenhuma dúvida de que o passo seguinte do governo americano será retirar 100% da sobretaxa dos nossos produtos brasileiros que são exportados para lá", diz sobre a taxação já retirada em parte por negociação com o governo Lula.

"Então eu fiquei muito feliz com essa notícia e esperamos aí que não existam vaidades, esperamos que exista responsabilidade para que possamos resolver os nossos próprios problemas aqui no Brasil e começar finalmente a retomar alguma normalidade institucional e democrática no nosso país", emendou Flávio, em tom de campanha e em contrassenso com o irmão refugiado nos EUA.

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