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Reconvale Noticias | Pode ficar certo de que vai ter uma solução, afirma Lula sobre aceno de Trump a retirar tarifas



Após o presidente americano, Donald Trump, condicionar a suspensão de tarifas ao Brasil a "circunstâncias certas", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (25) que não há exigências prévias de nenhum dos lados.
"Espero que ‘role’. Eu vim aqui e estou à disposição para que a gente possa encontrar uma solução", disse Lula a jornalistas em frente ao hotel que hospeda a comitiva brasileira na Malásia.
"Vamos colocar na mesa os problemas e tentar encontrar uma solução. Então, pode ficar certo que vai ter uma solução", completou o presidente.
Mais cedo, Trump disse que irá reduzir as tarifas sobre o Brasil "sob as circunstâncias certas, com certeza", quando questionados por jornalistas ao embarcar no avião Air Force One, para a Malásia.
Além disso, o republicano confirmou que deve se encontrar com Lula neste domingo (26). "Acho que vamos nos encontrar novamente. Nós nos encontraremos brevemente nas Nações Unidas".
Os dois mandatários estão no país asiático para participar da 47ª cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean).
Aos jornalistas, Lula negou que tenham sido colocadas condições para negociação bilateral em torno do impasse gerado pelo aumento de 50% das tarifas de importação dos produtos brasileiros pelos Estados Unidos, a partir do início de agosto.
"Eu trabalho com otimismo para que a gente possa encontrar uma solução. Não tem exigência dele e não tem exigência minha ainda."
Lula também falou sobre o seu aniversário, nesta segunda (27). Questionado se convidaria Trump para o bolo, o presidente respondeu: "acho que ele pode comer um pedacinho".
A expectativa de Lula para a primeira reunião bilateral com Trump é de conseguir convencer o americano a pausar o tarifaço aplicado contra o Brasil enquanto os dois países negociam os termos de um acordo bilateral.
Ao longo da última semana, negociadores brasileiros mantiveram conversas informais com responsáveis por questões comerciais dos EUA, em que os americanos apontaram as suas prioridades nas negociações: conseguir acesso ao mercado de etanol no Brasil e discutir a regulamentação de big techs, incluindo moderação de conteúdo.
                                               Fonte : Politicalivre

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