
A Justiça decidiu manter presa preventivamente Catarina Silva, acusada de matar o companheiro Manoel dos Santos, com quem mantinha um relacionamento há cerca de três anos. O crime aconteceu em uma residência na periferia de Salvador, e segundo familiares da vítima, foi o desfecho de uma série de episódios violentos ao longo do relacionamento. De acordo com a irmã de Manoel, que conversou com a reportagem, o irmão já havia sido esfaqueado e agredido com pauladas em outras ocasiões. “Ele sempre apanhava, a gente pedia que ele se afastasse dela, mas ele insistia. Dessa vez ela conseguiu o que queria”, afirmou.
A família foi chamada às pressas ao local do crime após ser informada de que Manoel estava agonizando. “Quando chegamos, ele estava roxo, com o rosto deformado, praticamente sem vida. Tivemos dificuldade de entrar na casa, e até a mãe dela tentou me agredir”, relatou a irmã.
Segundo ela, Catarina já tem histórico de violência contra os próprios pais e chegou a ameaçá-la de morte mesmo na presença dos policiais. “Quando ela foi presa, disse que, se saísse da cadeia, iria me matar. Estou pedindo um advogado porque tenho medo, eles moram perto da gente e continuam me ameaçando.” A vítima, que estava desempregada, teria se envolvido com drogas junto com Catarina. A irmã afirma que o relacionamento era marcado por uso de entorpecentes, brigas e episódios de espancamento.
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