
Esta imagem mostra o rastro de um foguete iraniano no céu sobre Jerusalém em 13 de junho de 2025. O Irã disparou uma barragem de mísseis balísticos contra Israel em um contra-ataque em 13 de junho, após um ataque sem precedentes atingir a cúpula militar da República Islâmica e suas instalações e bases nucleares. (Foto de AHMAD GHARABLI / AFP)
O Ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, criticou neste domingo, 15, a “indiferença” do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) após o ataque israelense ao país. Durante uma reunião com diplomatas estrangeiros transmitida pela televisão estatal, Araqchi afirmou que a ofensiva foi “recebida com indiferença pelo Conselho de Segurança da ONU”. Governos ocidentais “condenaram o Irã em vez de Israel, quando este é o agressor”, disse.
O Irã disparou mísseis contra Israel antes do amanhecer de domingo, matando 10 pessoas, segundo equipes de resgate, enquanto aeronaves israelenses bombardearam instalações militares e nucleares, além de depósitos de combustível em Teerã, capital do Irã. Este é o terceiro dia de um conflito sem precedentes entre os dois países inimigos.
O ministro afirmou ainda que tem “evidências sólidas” de que as forças americanas apoiaram os ataques “das forças militares do regime sionista” contra o Irã. Mas “se a agressão (de Israel) cessar, nossas respostas também cessarão”, disse.
No Irã, 78 pessoas morreram e mais de 320 ficaram feridas devido aos ataques. Em Israel, desde o início dos ataques iranianos na última sexta-feira, 13 morreram e 380 ficaram feridos.
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