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Reconvale Noticias | Eduardo Bolsonaro, reincidente, volta a intimidar Moraes após ação de Trump




O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) resolveu dobrar a aposta contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e passou a lançar novas intimidações direcionadas ao magistrado que julga o seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu principal da ação penal da tentativa de golpe de Estado que transcorreu entre o final de 2022 e o começo de 2023.
A nova cartada do parlamentar, que assumiu abertamente que pretende ficar morando nos EUA e de lá “trabalhar” legislando numa espécie de home office internacional, totalmente à margem da lei, veio em decorrência do anúncio feito presidente norte-americano, Donald Trump, de que sua empresa de mídia abrirá um processo na Justiça estadunidense acusando Moraes de ter violado a Primeira Emenda da Constituição local, em face de ordens judiciais expedidas no Brasil contra usuários de plataformas que residem nos EUA.
“A Trump Media, empresa do presidente Donald Trump, junto com a [rede] Rumble, de Chris Pavlovski, processam Moraes por censura nos EUA. Em breve ordens internacionais de Moraes não valerão de mais nada devido a sua fama de abusador de poder”, escreveu Eduardo em seu perfil oficial no X (antigo Twitter).
Trump e Rumble acionam Moraes
A Media Trump, organização de mídia que pertence ao presidente dos EUA Donald Trump, entrou com ação juntamente com a rede social Rumble - da qual ele é sócio - contra Alexandre de Moraes nesta sexta-feira (6) no Distrito Central da Flórida, nos EUA.
O documento, que foi divulgado pela CNN, afirma que Moraes violou a Primeira Emenda da Constituição dos EUA e tenta impedir que o ministro da suprema corte brasileira aplique punições a usuários das redes sociais que se encontram nos EUA.
Na ação, a empresa de Trump, que é representada pelo advogado Martin de Luca – que deu entrevista à Veja com ataques a Moraes – pede que a justiça dos EUA torne "inexequíveis" as decisões do ministro no país.
“Permitir que ele silencie um usuário barulhento em um canal digital americano colocaria em risco o compromisso fundamental do nosso país com o debate aberto e robusto”, diz a petição, segundo a CNN, que desta que "ao exigir que empresas americanas cumpram ordens sigilosas, sob pena de sanções no Brasil, Moraes ultrapassou sua autoridade e feriu garantias constitucionais dos EUA”.
A empresa Trump Media ainda pede à justiça dos EUA que proíba Moraes de acionar terceiros — como Apple e Google — para remover o aplicativo Rumble de suas lojas nos EUA e conceda "indenizações por danos comerciais, reputacionais e à liberdade de expressão" tanto às empresas quanto aos usuários e que "reconheça a responsabilidade pessoal do ministro pelas supostas violações".

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