“Ele está numa sala pequena, com cama, TV de sinal aberto, banheiro. Toma uma hora de sol por dia e faz uma hora de exercício, até emagreceu", disse Sóstenes Cavalcante, que esteve com o general preso no Comando Militar Leste
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), impôs condições para evitar que os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Damares Alves (Republicanos-DF) e Rogério Marinho (PL-RN) usem a visita ao general Walter Braga Netto (PL), que está preso no Comando Militar Leste (CML) no Rio de Janeiro, para lacrar nas redes sociais.
Os senadores estarão na tarde desta quinta-feira (17) com o general, preso em dezembro durante a operação da Polícia Federal (PF) sobre a facção homicida da organização criminosa golpista de Jair Bolsonaro (PL), que fez planos de assassinar Lula, Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio Moraes.
Além de estipular o máximo de três visitas por dia, Moraes proibiu o uso de aparelhos celulares, máquinas fotográficas ou qualquer dispositivo eletrônico durante o encontro, impedindo que se façam imagens do general na prisão “sob pena de responsabilização”.
Os senadores também terão que entrar sozinhos, sem a companhia de assessores, seguranças e membros da imprensa.
Nesta quarta-feira (16), Braga Netto recebeu a visita do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder da bancada bolsonarista na Câmara e principal articulador do PL da Anistia.
“Ele está numa sala pequena, com cama, TV de sinal aberto, banheiro. Toma uma hora de sol por dia e faz uma hora de exercício, até emagreceu. Pensei que podia estar emocionalmente abalado, mas não, é porque está fazendo exercício e antes, no PL, não tinha tempo”, disse o parlamentar.
Sóstenes afirmou que Braga Netto tem acompanhado o trâmite do PL da Anistia pela TV e teria parabenizado a atuação dele para acelerar a proposta na Câmara.
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