A madrugada desta quinta-feira (3) trouxe a triste notícia do falecimento de Wanda Chase em Salvador, aos 74 anos. A jornalista, que era um dos nomes mais importantes da comunicação na Bahia e tinha o título de cidadã soteropolitana, morreu após uma cirurgia no Hospital Teresa de Lisieux. Nascida no Amazonas, Wanda construiu uma trajetória marcante como apresentadora, militante do movimento negro e grande defensora da cultura do estado.
Com uma carreira de mais de 47 anos na comunicação e mais de 45 prêmios, Wanda Chase se tornou uma referência, especialmente por seu trabalho na TV Bahia. Sua jornada no jornalismo começou no Jornal A Crítica, em Manaus, e passou por veículos em Recife e Campina Grande. Nos anos 80, mesmo antes de se mudar para Salvador em 1988, Wanda já demonstrava sua forte ligação com a Bahia ao participar ativamente das passeatas pela libertação de Nelson Mandela e de eventos importantes como a Noite da Beleza Negra e a Noite da Mãe Preta, através do Movimento Negro Unificado.
Multifacetada e apaixonada pela Bahia, Wanda Chase orgulhava-se de suas diversas atuações. Além da televisão, sua experiência profissional incluiu passagens pelo Jornal A Crítica, TV Amazonas, TV Aratu, TVE e o portal Ibahia. Ela também atuou como conselheira e assessora de imprensa do Olodum. Wanda estava prestes a receber o título de cidadã baiana, uma homenagem que seria concedida logo após o Carnaval, mas precisou ser reagendada devido a uma virose que a acometeu. Seu legado na luta pelo movimento negro e na promoção da cultura baiana é inestimável.
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