Em uma coletiva de imprensa realizada na manhã da última quarta-feira (5), o secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, apresentou detalhes da operação policial que culminou na morte de 12 criminosos no bairro de Fazenda Coutos, em Salvador. A ação, desencadeada após relatos de uma facção criminosa fortemente armada que aterrorizava a comunidade, expôs a violência e o domínio impostos pelo grupo na região.
O Terror Imposto pela Facção e a Resposta das Forças de Segurança
"Esses indivíduos não apenas desafiavam a lei, mas também infligiam sofrimento aos moradores locais, praticando atos de violência extrema, expulsando famílias de suas residências e mantendo pessoas em cárcere privado. O terror que essas facções disseminam não conhece limites", declarou o secretário, detalhando a gravidade da situação.
Durante a operação, as forças de segurança apreenderam um arsenal composto por pistolas, carregadores, revólveres, balaclavas, rádios de comunicação, entorpecentes e balanças de precisão. "Foram recolhidas 12 armas, incluindo submetralhadoras e estojos. Eles estavam fortemente armados e prontos para tudo. Tínhamos informações precisas de que estavam invadindo e dominando a área com armas de grosso calibre. Não podíamos tolerar a continuidade desse terror", enfatizou Werner.
A Tecnologia como Aliada no Combate ao Crime Organizado
A operação foi desencadeada a partir de denúncias recebidas por meio de redes sociais, imagens de câmeras de segurança e o canal de denúncias 181, que alertaram as autoridades sobre a presença da facção na região. "A tecnologia tem sido crucial na identificação dos movimentos dessas facções. O sistema de monitoramento de vídeo confirmou a chegada dos criminosos e sua invasão brutal, semeando o pânico. Eles não estavam ali para dialogar, mas sim para impor o terror", explicou Werner.
A Resistência Armada e a Necessidade da Ação Policial
O secretário também destacou a reação dos criminosos ao se depararem com as forças de segurança. "Quando a Polícia Militar chegou, foi recebida com disparos. Não havia outra alternativa senão confrontar esse grupo de faccionados. Fizemos o que era necessário. As forças de segurança estavam preparadas, com reforço suficiente para conter aquela onda de violência", declarou.
O Sofrimento da Comunidade e o Compromisso com a Segurança
Além do armamento apreendido, a operação revelou o sofrimento infligido aos moradores da região. "Eles foram agredidos, expulsos de suas casas e, em alguns casos, mantidos em cárcere privado. Não podemos permitir que a violência de facções como essa permaneça impune", afirmou Werner, ressaltando que a violência já era monitorada pelo governo desde o início de 2022.
O secretário enfatizou ainda a importância das ações de inteligência e o trabalho incansável da Polícia Militar no combate ao crime organizado. "Este é apenas um exemplo de nossa resposta firme. As facções podem tentar, mas as combateremos com todas as nossas forças. Seguiremos em frente, sem recuar. A segurança da população é nossa prioridade", concluiu Marcelo Werner.
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