
Uma apresentação realizada durante o Bloco da Laje, em Porto Alegre, no último domingo (26/1), gerou grande repercussão e revolta nas redes sociais. A performance, que fazia parte do evento intitulado "Carnaval Sublime", consistia em uma representação inusitada de Jesus Cristo, que foi retratado retirando as roupas até ficar apenas de tanga.
Ao som da marchinha de carnaval "Vamos tirar, vamos tirar, vamos tirar Jesus da cruz", um folião que interpretava o personagem realizou um striptease, descendo em seguida de uma árvore e sendo carregado pela multidão.
A polêmica:
A repercussão negativa da apresentação se intensificou após a disseminação de informações nas redes sociais que apontavam a participação de uma professora da Unisinos, universidade jesuíta da região, no evento. Diante das acusações, a instituição foi inundada por mensagens exigindo a demissão da docente.
"Demissão já!", "Exigimos retratação da professora deste instituto que desrespeitou o cristianismo", "Absurdo com Jesus Cristo" foram algumas das reações encontradas nas redes sociais da Unisinos.
A resposta da Unisinos:
Em nota oficial, a universidade esclareceu que a pessoa que participou da performance não faz mais parte do seu quadro de docentes há mais de um ano. A instituição repudiou veementemente o uso indevido das redes sociais para a disseminação de informações falsas e reafirmou seu compromisso com a fé, a justiça e o serviço à sociedade.
A Unisinos destacou ainda que é contra qualquer forma de exposição que se configure como intolerância religiosa e que continuará trabalhando em prol da difusão de valores éticos e cristãos.
Considerações:
A polêmica gerada pela representação de Jesus Cristo no Bloco da Laje evidencia a sensibilidade e a diversidade de opiniões existentes em relação à figura religiosa. A repercussão do caso também chama a atenção para o poder das redes sociais na disseminação de informações, muitas vezes sem a devida apuração dos fatos.
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