A partir deste sábado, 1º de fevereiro de 2025, o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, deve sofrer um novo reajuste, com um impacto estimado entre R$ 7 e R$ 8 no valor do botijão de 13 kg. Atualmente, o produto custa, em média, R$ 154, o que pode elevar o preço final para até R$ 162.
Este será o segundo aumento em pouco mais de dois meses. O último reajuste ocorreu em dezembro de 2024, quando o valor do gás subiu de R$ 140 para R$ 154, resultando em um acréscimo de R$ 14 no acumulado recente. Apesar da previsão de alta, ainda há a possibilidade de que a refinaria de Mataripe suspenda o reajuste, segundo o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás da Bahia (Sinrevgas), Robério Souza. A decisão final deve ser anunciada nos próximos dias.
O aumento do preço do gás de cozinha afeta diretamente a vida de milhões de brasileiros, que utilizam o produto para cozinhar e aquecer suas casas. O reajuste é resultado da alta do preço do petróleo no mercado internacional, da desvalorização do real frente ao dólar e da elevação dos custos de produção e distribuição do GLP.
O governo federal tem adotado medidas para tentar controlar o preço do gás de cozinha, como a redução da alíquota do PIS/Cofins e a criação de um fundo de estabilização. No entanto, essas medidas não têm sido suficientes para evitar aumentos constantes no preço do produto.
O aumento do preço do gás de cozinha é mais um golpe na renda dos brasileiros, que já estão sofrendo com a inflação e o desemprego. O governo precisa tomar medidas mais efetivas para controlar o preço do gás e garantir o acesso da população a esse produto essencial.
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