Weberton da Silva Ribeiro, de 38 anos, motorista do ônibus envolvido no trágico acidente na BR-116, em Teófilo Otoni, era um profissional experiente e trabalhava há apenas um mês e meio na empresa EMTRAM.
Natural de Caratinga, Minas Gerais, ele perdeu a vida no desastre que deixou ao menos 39 mortos e seis feridos na madrugada do último sábado (21). Segundo familiares, Weberton havia trocado de escala de trabalho com um colega poucas horas antes da viagem.
O acidente, descrito como uma das maiores tragédias rodoviárias da região, envolveu um ônibus, uma carreta e um carro. O coletivo partiu do Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo, na manhã de sexta-feira (20), com destino a Elísio Medrado, na Bahia, passando por Vitória da Conquista. No total, 44 pessoas estavam a bordo, incluindo o motorista. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a colisão ocorreu em um trecho da rodovia conhecido por ser perigoso. A EMTRAM confirmou o número de vítimas fatais e informou que está prestando assistência às famílias.
A troca de escala de Weberton com outro motorista, mencionada por parentes, traz à tona um detalhe que intensifica a dor dos familiares. “Ele sempre foi muito dedicado ao trabalho e cuidadoso. Essa troca foi uma casualidade que ninguém poderia prever”, lamentou um parente próximo.
As causas do acidente ainda estão sendo investigadas, e a rodovia, que ficou interditada por várias horas, já foi liberada. A tragédia reacende o debate sobre as condições das estradas brasileiras e os desafios enfrentados por motoristas profissionais.
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