As revelações da Polícia Federal sobre o plano golpista liderado por Jair Bolsonaro não deixam dúvidas: é fundamental ir até o fundo dessas investigações. Tudo indica que o ex-presidente capitão Capiroto não só idealizou, como teve o apoio de generais e aliados com histórico de golpismo, remontando ao golpe militar de 1964. Esses envolvidos carregam no DNA o espírito de atentar contra a democracia.
Além disso, as investigações precisam apurar o suposto uso de recursos do fundo partidário do PL para financiar atos antidemocráticos. A denúncia de que Braga Neto teria solicitado R$ 100 mil ao partido para fomentar a trama é gravíssima. Se confirmada, o PL deve ser cassado, pois partido político não é para financiar terrorismo, mas para fortalecer a democracia.
Sob a liderança técnica de Andrei Rodrigues, a Polícia Federal vem atuando com firmeza e seriedade, sem espetáculos. No entanto, a sociedade precisa permanecer vigilante para que essa extrema direita golpista seja definitivamente banida. Direita ou esquerda, o que precisamos é de tolerância e respeito. Não podemos permitir que o ódio implementado por Bolsonaro, como vimos em discursos incitando violência, continue contaminando o país. Ou não se lembram quando ele “fingiu” fuzilar petistas no aeroporto do Acre?
Os acampamentos golpistas, longe de serem formados por inocentes, estavam repletos de criminosos que precisam ser responsabilizados. Não há espaço para anistia. Já vimos o resultado de anistiar os golpistas de 64: décadas de retrocessos e instabilidade. As investigações devem continuar com rigor, mesmo que doa a quem doer. É hora de erradicar o germe do golpismo de uma vez por todas e proteger a democracia brasileira.
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