A segunda bebida mais consumida do mundo sem dúvida nenhuma é o café, mas o consumidor viu o preço dele disparar nos últimos meses. O pacote de 250gm que era comercializado a R$ 7,99 em alguns comércios na região central, pode passar dos R$ 13, dependendo da marca e do tipo de grão.
Mesmo em Guanambi, que existe uma fábrica o café pode ser encontrado a partir de R$ 12, em alguns comércios. “Não deixo de beber meu café logo de manhã, acordar sem ele é sinal que terei um dia ruim”, conta Amália Borges, 75 anos.
Na zona rural de Malhada, por exemplo, um consumidor relatou que comprou o pacote de 500gm por R$ 24,00. Em Carinhanha, o preço do café continua salgado, principalmente nos comércios mais afastados do centro e na zona rural.
“Deixei de receber visita com um cafezinho na minha casa, o café é a afetividade”, brincou um comerciante.
Segundo os produtores, a estiagem nas lavouras é responsável pelo aumento dos valores. O Dieese apontou que o café em pó teve a maior alta dentre os 12 produtos da cesta básica (8,54%), em setembro.
O gerente da Cooperativa Agropecuária do Oeste da Bahia (Cooproeste), Ronaldo Henrique contou que existem dois fatores responsáveis por esse cenário, que o valor do produto deve se manter no patamar que está nos próximos meses e que a chuva será determinante para a queda nos preços.
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