Neste sábado (9), faz um mês desde o desaparecimento de Tainara Santos, 27 anos, moradora da comunidade quilombola Acutinga Motecho, em Cachoeira, no Recôncavo Baiano. Mãe de duas meninas, de 11 e 2 anos, Tainara foi vista pela última vez no dia 9 de outubro, e sua família busca incansavelmente respostas e apoio das autoridades.
“Hoje faz um mês e eu não tenho resposta nenhuma. Eu não estou dormindo, ele fez tudo premeditado. A filha deles chorando, se acabando, sem resposta e sem solução. Ele tirou um pedaço de mim, tirou minha filha de mim. Estou sofrendo muito e não aguento mais”, desabafou a mãe da jovem, emocionada.
De acordo com relatos, Tainara foi vista pela última vez em uma lan house, acompanhada por alguns homens, e mais tarde em uma praça, ao lado do ex-companheiro, com quem mantinha uma relação tumultuada e marcada por episódios de violência. No dia do desaparecimento, o ex disse à família que havia deixado Tainara em um posto de gasolina da região de Cachoeira, em um local conhecido como “km 25”.
Para contribuir com as investigações, a Delegacia Territorial de Cachoeira expediu e cumpriu um mandado de prisão temporária contra ele no dia 15 de outubro. A polícia segue investigando para esclarecer o paradeiro da jovem e as circunstâncias de seu desaparecimento, enquanto a comunidade e familiares aguardam ansiosamente por respostas.
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