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Ciclone bomba deve atingir o Brasil na próxima semana | Reconvale Noticias




A instabilidade não dá trégua no Brasil. Após as fortes chuvas registradas em boa parte do país nos últimos dias, os meteorologistas agora alertam para a possível formação de um ciclone bomba no Oceano Atlântico na próxima semana.
O fenômeno de rápida formação deve ter grande intensidade, gerando fortes ventos e ainda mais chuva no sul do Brasil. Os efeitos, no entanto, dependem da distância que ele ficará do continente.
Sul do Brasil está em alerta para a passagem do fenômeno
Modelos climáticos indicam que o ciclone bomba se formará no Oceano Atlântico e terá uma trajetória um afastamento do Brasil. Isso significa que ele não deve passar pelo território brasileiro.
Mesmo assim, o fenômeno deve causar o aumento da intensidade dos ventos, além de trazer tempestades para a região sul. As previsões indicam que os ventos podem chegar a 80 km/h, especialmente no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com possibilidade de ressaca.
Há alerta de ressaca do mar na região sul do Brasil (Imagem: Rosangela Perry/Shutterstock)
Há, ainda, possibilidade de muita chuva, mas em volumes menores do que os registrados em abril e maio, quando o estado gaúcho sofreu a maior tragédia climática de sua história. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para toda a região sul em virtude da passagem deste fenômeno climático.
O que é um ciclone bomba?
Estes fenômenos têm relação com os ciclones extratropicais, que ocorrem nas zonas temperadas do planeta, que no hemisfério sul ficam entre o Trópico de Capricórnio e o Círculo Polar Antártico.
No Brasil, isso engloba a região sul do país.
Eles se formam quando há diferenças na temperatura do ar, direção e velocidade dos ventos numa pequena região ou camada atmosférica.
Com isso cria-se uma área de baixa pressão atmosférica, o que causa o aumento dos ventos, já que estes se deslocam sempre de áreas de alta pressão para as de baixa pressão.
Um ciclone é classificado como “bomba” quando essa queda de pressão é rápida demais, da ordem de 24 Hectopascais (HPa, a unidade usada para medir a pressão atmosférica) em 24 horas ou menos.
Quanto maior a queda de pressão, mais fortes são os ventos.
O nome do fenômeno foi dado devido à sua capacidade de causar grande destruição em um curto espaço de tempo, semelhante a explosão de uma bomba.
Fonte: Olhar Digital

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