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Bolsonaro na cadeia é uma possibilidade concreta, dizem apoiadores do ex-presidente.

A bolsonarista Folha vê risco de iminente prisão do ex-presidente Bolsonaro
Esmael Morais 5 de julho de 2024 - 08:33 1 Comment
Bolsonaro enfrenta novas acusações de crimes durante a pandemia e em relação a joias presenteadas por governo estrangeiros; aliados e opositores se posicionam
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está sob nova pressão política e judicial após ser indiciado pela Polícia Federal. As acusações, que incluem peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa, referem-se ao recebimento de joias de governos estrangeiros. O indiciamento gerou reações imediatas entre aliados e opositores, destacando as divisões políticas no Brasil.
O relato é da bolsonarista Folha de S.Paulo, que defende uma espécie de “bolsonarismo gourmet”, mas sem o ex-presidente Bolsonaro. O governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), ao olhar do jornalão, seria o legítimo representante desse “bolsonarismo gourmetizado” para enfrentar o presidente Lula (PT) nas eleições de 2026.

Os defensores de Bolsonaro, incluindo o senador e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR), argumentam que o ex-presidente é alvo de perseguição política. Moro, que já foi um crítico do ex-mandatário, agora o defende comparando sua situação à do presidente Lula. Ele alega que há uma diferença de tratamento entre casos semelhantes, referindo-se aos presentes recebidos por Lula durante seus mandatos.
O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) também se manifestou, afirmando que não há dano ao erário se os presentes foram devolvidos à União. Ele destacou que a Polícia Federal estaria agindo com parcialidade ao indiciar Bolsonaro.

Os aliados do presidente Lula comemoraram o indiciamento de Bolsonaro, vendo-o como um passo em direção à justiça. O deputado André Janones (Avante-MG) e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, foram alguns dos que se manifestaram nas redes sociais. Janones sugeriu que a prisão de Bolsonaro pode estar próxima, enquanto Gleisi afirmou que o indiciamento é apenas uma das muitas contas que Bolsonaro terá de prestar pelos crimes cometidos contra o país.
Bolsonaro foi indiciado por crimes graves, incluindo associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato. O relatório da Polícia Federal segue agora para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), que pode solicitar mais investigações ou apresentar uma denúncia formal. Somente após essa etapa, a Justiça decidirá se Bolsonaro e outros indiciados se tornarão réus.
Além de Bolsonaro, outras dez pessoas, incluindo aliados próximos como Mauro Cid e Fabio Wajngarten, também foram indiciadas. A investigação aumenta a pressão sobre Bolsonaro, que já enfrenta outras acusações, como a falsificação de certificados de vacinação contra a Covid-19 e envolvimento em tentativas de golpe de Estado.
A regulamentação sobre o destino de presentes recebidos por chefes de Estado tem evoluído desde 2002. Inicialmente, apenas itens recebidos em “cerimônias de troca de presentes” deveriam ser incorporados à União. Em 2016, o Tribunal de Contas da União (TCU) ampliou essa determinação, incluindo todos os presentes recebidos em cerimônias com outros chefes de Estado como patrimônio público.
A auditoria do TCU revelou que 568 bens recebidos por Lula entre 2003 e 2010 deveriam ser localizados e devolvidos à União. A maioria desses bens foi entregue, restando apenas oito itens, cujo valor total foi pago por Lula em parcelas.
Essa comparação com o caso de Bolsonaro tem sido um ponto central no debate político, com seus aliados argumentando que ele está sendo tratado de forma injusta.
A situação de Bolsonaro coloca em evidência as tensões políticas e judiciais no Brasil, com a iminência de prisão do ex-presidente Bolsonaro voltando à pauta – segundo a Folha.
Em fevereiro passado, o risco de cadeia para o ex-mandatário era alto, mas arrefeceu com o então julgamento de Moro no TRE-PR e, posteriomente, no TSE. O ex-juiz da Lava Jato foi absolvido pela justiça eleitoral, enquanto Bolsonaro ainda luta por uma anistia que remova ações penais e sua inelegibilidade até 2030.

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