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O pastor responsável pelo falso centro terapêutico em Planalto, no sudoeste baiano, controlava os cartões de Bolsa Família das vítimas, conforme confirmado pelo tenente Oseias Vergas, que liderou a operação de interdição do espaço na última quinta-feira (14).
As famílias das vítimas arcavam com parte do valor cobrado pelo local, que variava entre R$ 500 e R$ 1000, enquanto o pastor, em redes sociais, controlava o benefício do governo. De acordo com o tenente, os familiares das vítimas foram atraídos pela falsa clínica, denominada Centro Terapêutico Hadassa, por meio de propagandas veiculadas no Instagram.
Parte da mensalidade era quitada pelos familiares das vítimas, enquanto a outra parte era retirada do Bolsa Família das vítimas, sob o controle do pastor, afirmou Vergas. O centro foi interditado após denúncias da Vigilância Sanitária do município, do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Seis mulheres, vítimas de maus-tratos, sendo uma de 18 anos e cinco com mais de 60 anos, foram resgatadas por policiais militares da 79ª Companhia Independente da Polícia Militar (79ª CIPM).
O local era administrado por um casal de pastores, identificados. No dia da interdição, a mulher estava presente no local e foi conduzida para prestar esclarecimentos na Delegacia Territorial de Planalto, onde foi ouvida e liberada.
O pastor ainda não foi localizado. Segundo a Polícia Civil, um inquérito foi instaurado na delegacia do município para investigar as denúncias de importunação sexual e maus-tratos. Um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi lavrado contra a pastora. As seis mulheres mantidas no local foram ouvidas pela polícia e encaminhadas para suas respectivas residências –
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