Uma das principais bandeiras da presidência brasileira no G20, a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza deve ter três linhas para financiamento, de acordo com proposta do grupo técnico construída após as primeiras reuniões na semana passada, em Brasília, informa O Globo.
A primeira é um fundo de US$ 79 bilhões (R$ 393,48 bilhões) por ano, seguindo uma projeção apresentada pelo Banco Mundial como o montante necessário para um esforço “potente” na área. A segunda linha é a troca de dívidas por investimento, chamada debt swap, e por fim, melhores condições de acesso a créditos e financiamento.
Liderando as discussões sobre a Aliança Global, o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias, citou fundos contra mudanças climáticas como exemplo:
“O Brasil quer abrir esse diálogo. Na área ambiental já é assim: alguns países colocam dinheiro no fundo do clima, mas também tem empresas que colocam recursos. A gente vai ter que acertar como se dialoga com esses credores, empresários que têm investimentos em vários países, por exemplo”, afirmou Wellington Dias.
Na semana passada, durante a cúpula de ministros do Exterior do G20, foi aprovada a pauta proposta pelo Brasil de combate à desigualdade e luta contra a fome no plano mundial para a cúpula de chefes de Estado do grupo, que se realizará no Rio de Janeiro em Brasília, sob a liderança do presidente Lula.
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