O atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, cujo nome tem sido ventilado como possível indicado para a vaga que se abrirá no Supremo Tribunal Federal (STF) no final deste mês, rejeitou qualquer ideia de uma campanha pessoal para assumir o cargo. Em vez disso, Dino enfatizou que a decisão sobre a nomeação é uma prerrogativa exclusiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo reportagem da jornalista Luísa Martins, do Valor.
Durante sua visita ao STF, onde participou da cerimônia de abertura de uma exposição comemorativa dos 35 anos da Constituição Federal de 1988, Flávio Dino lembrou que sempre soube que não existe um processo de candidatura, campanha ou pleito para se tornar ministro do STF. Ele ressaltou que a escolha do novo ministro é uma designação do presidente da República, seguindo a tradição da Suprema Corte.
Flávio Dino também aproveitou o momento para recordar sua experiência como juiz auxiliar do ministro aposentado Nelson Jobim, demonstrando um certo saudosismo ao retornar à Corte Suprema. No entanto, ele afirmou estar contente com sua função atual como ministro da Justiça e Segurança Pública.
Quando questionado sobre a possível indicação para substituir a ministra Rosa Weber, que se aposentará em pouco mais de dez dias, Flávio Dino adotou uma abordagem cautelosa, destacando que o debate sobre o assunto ainda não está definido e que confia na capacidade do presidente Lula em tomar a melhor decisão. Outros nomes cotados para a vaga incluem o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.
.webp)
.jpeg)
0 Comentários