Ao liberar uma verba recorde para atividades culturais, na grandeza de 3,8 bilhões de reais, o governo Lula e a ministra Margareth Menezes deram um passo fundamental para a reconstrução do país.
Alvo prioritário de toda proposta de entrega das riquezas nacionais, que necessita da submissão ideológica de um país para melhor pilhar suas riquezas e explorar a população, os investimentos culturais são indispensáveis na formação de um povo.
Ajudam a erguer os alicerces culturais e intelectuais que formam uma nação, constituindo um instrumento básico de soberania, esta iniciativa diferencia um povo de um simples aglomerado de homens, mulheres, idosos e crianças sem identidade, disponíveis para as modas ideológicas e a super exploração econômica no interior de suas fronteiras.
É através da cultura que se pode dar conta de um ponto fundamental da existência -- a transformação de homens e mulheres em cidadãos de uma história e de um futuro. É ali que um país constrói a própria memória, defende sua liberdade, criatividade e resistência.
Não por coincidência, os grandes processos de mudança na história humana estão conectados a períodos de vida cultural estimulante.
Um dos traços mais estimulantes e menos estudados do período Lula-Dilma foi a criação de centros culturais nas periferias de grandes cidades brasileiras, que serviram de alternativa a uma juventude exposta a pressão de traficantes e da violência da PM.
Não custa lembrar que, Brasil de 2023, há uma questão que torna esta questão ainda mais urgente.
Trata-se da cultura negativa do fascismo, que mesmo após a derrota eleitoral de 2022 ocupa uma posição jamais vista em nossa história, mostrando sua face medonha na negação de valores democráticos, no culto ao racismo, na submissão ao imperialismo e demais venenos ideológicos.
Mais do que nunca, a luta cultural é uma questão de sobrevivência.
Alguma dúvida?
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