O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou neste sábado (21) que equipes do governo federal vão garantir ajuda médica e proteção aos territórios dos índios yanomami, em Roraima. Com 30,4 mil nativos, eles têm a maior reserva indígena do Brasil. Atualmente estão sofrendo com problemas como desnutrição grave e malária. De acordo com o Ministério dos Povos Indígenas, comandado por Sônia Guajajara, 99 crianças do povo Yanomami morreram em 2022 por conta do garimpo ilegal na região. A pasta estima que ao menos 570 crianças foram mortas pela contaminação por mercúrio, desnutrição e fome nos últimos anos.
"Chego agora pela manhã a Boa Vista e visitarei o hospital indígena e a Casa de Apoio à Saúde Indígena, onde conversarei com profissionais de saúde e povo Yanomami. Somaremos esforços na garantia da vida e superação dessa crise", escreveu o petista no Twitter.
O Ministério da Saúde, comandado por Nísia Trindade, decretou emergência de saúde pública. Pelo menos outros quatro ministérios estão envolvidos na força-tarefa para ajudar os indígenas - Desenvolvimento e Assistência Social (Wellington Dias); Povos Indígenas (Sônia Guajajara), Direitos Humanos (Silvio Luiz de Almeida), e o da Justiça e Segurança Pública (Flávio Dino).
Nas redes sociais, internautas destacaram a importância da visita das ações do governo e criticaram Jair Bolsonaro (PL).
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