Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formaram hoje (22) maioria no julgamento virtual sobre o direito de resposta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou no tempo de propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão inicial tomada na última quarta-feira (19) era de 164 direitos de resposta nas propagandas eleitorais do atual chefe do Executivo, mas esse número foi reduzido para 116.
A ministra Maria Cláudia Bucchianeri havia concedido ao petista 164 direitos de resposta. Entretanto, na quinta-feira (20) à noite, ela suspendeu a sua própria decisão, após a defesa do candidato do PL entrar com recurso na Corte Eleitoral. Ao levar o caso para o plenário da Corte, Bucchianeri disse que o tipo de recurso dos advogados de Bolsonaro foi um embargo de declaração, o que, na avaliação dela, “é incompatível com a celeridade inerente aos processos de direito de resposta”.
Ela apontou propagandas em que a campanha do candidato à reeleição associava o petista ao crime organizado ao dizer que Lula foi o mais votado em presídios. Com isso, Lula terá direito a 116 inserções de 30 segundos no programa eleitoral de Bolsonaro na televisão.
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