A campanha de Jair Bolsonaro (PL) tem 24 horas para apresentar provas de que rádios deixaram de veicular suas inserções. A determinação foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta segunda (24/10). Segundo Moraes, a acusação de que as emissoras veicularam menos inserções do a seu adversário, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi enviada ao TSE sem “qualquer prova e/ou documento sério”. O pedido da campanha se baseia em um relatório feito pela Audiency Brasil Tecnologia.
Moraes ainda afirmou que abrirá uma investigação contra o presidente se a suposta “fraude” não for provada, ou ainda, se a motivação da ação for “tumultuar o pleito eleitoral”. Na denúncia, a campanha afirma que se trata de algo “gravíssimo, capaz de efetivamente assentar a ilegitimidade do pleito”, de modo que foi solicitado a “imediata suspensão da propaganda de rádio” da coligação de Lula.
“Tal fato é extremamente grave, pois a coligação requerente aponta suposta fraude eleitoral sem base documental alguma, o que, em tese, poderá caracterizar crime eleitoral dos autores, se constatada a motivação de tumultuar o pleito eleitoral em sua última semana (...) Determino, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, que a coligação requerente adite a petição inicial com a juntada de provas e/ou documentos sérios que comprovem sua alegação, sob pena de indeferimento da petição inicial por inépcia e determinação de instauração de inquérito para apuração de crime eleitoral praticado pelos autores”, disse Moraes.
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