O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta sexta-feira (19) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o pedido da Polícia Federal (PF) para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja indiciado por incitação ao crime ao associar a vacina contra a Covid-19 ao risco de desenvolver Aids.
A PF afirmou ao Supremo que o presidente cometeu incitação ao crime ao fazer a associação falsa durante sua tradiconal transmissão semanal. A conduta de Bolsonaro, segundo a PF, foi de incentivar os espectadores a não adotar as normas sanitárias estipuladas pelo próprio governo.
A investigação começou em dezembro após Moraes atender a um pedido da CPI da Covid no Senado. O indiciamento é quando os investigadores concluem ter indícios de crime cometido por determinado investigado.
A ação de Moraes ocorre poucos dias após Bolsonaro participar da posse do ministro como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), orgão que o presidente faz mutias críticas, como por exemplo, em relação às urnas eletrônicas e ao processo eleitoral e de apuração como um todo.
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