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Estudo da Fiocruz mostra que todas as vacinas no país são eficazes contra a Covid | Reconvale Noticias


Todas as vacinas que estão sendo administradas no Brasil são eficazes contra a Covid-19. É o que aponta a Fiocruz, em seu primeiro boletim sobre eficácia das vacinas contra o vírus, divulgado nesta sexta-feira (10).
Chamado de projeto Vigivac, o estudo analisou as quatro vacinas aplicadas no Brasil no período de janeiro a outubro deste ano e mostrou que todos os imunizantes conferem grande redução do risco de infecções, internações e mortes em decorrência da Covid.
O levantamento foi feito a partir de um banco de dados com base nas informações de mais de 150 milhões de pessoas que haviam completado o esquema vacinal há 14 dias.
Nas faixas etárias de 20 a 80 anos, considerando casos graves que precisaram de internação, a proteção variou entre 83% e 99% para todas as vacinas. Nas pessoas abaixo dos 60 anos, todos os imunizantes mostraram eficácia acima de 85% contra o risco de hospitalização e acima de 89% para o risco de morte.
A fundação listou a eficácia para cada tipo de vacina disponível no país.
AstraZeneca
Em relação à AstraZeneca, a vacina mais utilizada, os números foram extremamente positivos. Na população de até 59 anos, o imunizante apresentou efetividade de 99% contra mortes.
Porém, quanto maior a faixa etária, menor a eficácia da vacina. Nas pessoas de 60 a 69 anos a proteção contra o vírus foi de 89% contra hospitalizações e de 97% contra óbitos.
Já no grupo de 70 a 79 anos, a proteção contra hospitalização foi de 84% e contra mortes ficou em 90%. Enquanto nos indivíduos acima dos 80 anos, a vacina da Astrazeneca mostrou eficácia de 82% contra hospitalizações e 91% contra mortes.
Coronavac
Em relação à Coronavac, entre as pessoas de 18 a 59 anos, a proteção variou de 89% a 95%, em relação a mortes e de 85% a 91% para hospitalizações.
Houve, segundo a Fiocruz, queda significativa da eficácia nas pessoas acima dos 60 anos. Na faixa etária de 60 a 69 anos a proteção contra formas graves da doença foi de 81%, chegando a 64% em maiores de 80 anos.
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Carros aguardam diante de drive thru da vacinação contra a Covid-19; cidade de São Paulo faz Virada da Vacina neste fim de semanaCrédito: Edson Lopes Jr. / Prefeitura de São Paulo
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Virada da vacina na Avenida Vicente Rao no sistema Drive Thru, na cidade de São Paulo; artistas realizam apresentações durante vacinação contra Covid-19Crédito: Renato Cerqueira / Estadão Conteúdo
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Virada da Vacina contou com a participação de artistas, grupos musicais e apresentações neste sábado (14)Crédito: Edson Lopes Jr. / Prefeitura de São Paulo

Artista realiza performance entre os carros durante a Virada da Vacina neste sábado (14)Crédito: Edson Lopes Jr. / Prefeitura de São Paulo

Virada da Vacina teve música, shows e performances para atrair moradores da capital paulistaCrédito: Edson Lopes Jr. / Prefeitura de São Paulo
Shows e performances durante a Virada da Vacina na cidade de São Paulo neste sábado (14)Crédito: Edson Lopes Jr. / Prefeitura de São Paulo

Virada da Vacina contou com a participação de artistas, grupos musicais e apresentações neste sábado (14)Crédito: Edson Lopes Jr. / Prefeitura de São Paulo
Pfizer
Segundo a Fiocruz, a vacina da Pfizer também se mostrou eficaz. Na população de até 59 anos ficou em 99% tanto para óbitos quanto para internações.
O instituto explicou que este alto índice pode ser explicado em decorrência de a vacina ter sido aplicada na população mais jovem “e em momento epidêmico com menor circulação do vírus, o que pode favorecer a efetividade da vacina”.
Janssen
Já para o imunizante da Janssen, o estudo apontou uma menor proteção na população de até 59 anos, especialmente em relação aos óbitos.
A proteção variou de 78% a 94% contra óbitos e 88% e 91% contra hospitalizações. Nas pessoas com 80 anos ou mais, a proteção contra óbito foi de 91%, e contra hospitalização, de 93%.
Os dados para a pesquisa foram coletados da Campanha Nacional de Vacinação contra Covid-19 (Vacinação Covid-19); Notificações de Síndromes Gripais (e-SUS Notifica) e Notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG 2020 e 2021; SIVEP-Gripe).
O estudo foi coordenado pelo pesquisador Manoel Barral, da Fiocruz Bahia.

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