Imagem: Reprodução/Google
Em entrevista concedida para a Rádio 89 FM de São Paulo (SP), quando questionado sobre a manutenção do auxílio emergencial em 2022, o presidente da República, Jair Bolsonaro, sinalizou que vai manter o auxílio emergencial se a pandemia continuar.
Dessa forma, uma nova prorrogação não está totalmente descartada, mas Bolsonaro ainda argumentou que a medida possa não ser aplicada em razão do avanço da vacinação e da retomada da economia.
“A gente espera que, com a vacina e com a questão da pandemia sendo dissipada, não seja mais preciso isso [auxílio emergencial] mas, se porventura continuar, nós manteremos o auxílio emergencial”.
O presidente ainda destacou: “A economia está voltando agora. Em junho, houve a criação de mais 309 mil empregos. A economia formal está indo bem, mas a informal ainda não. Mas a questão do auxílio emergencial e do Bolsa Família temos que, realmente pensar nisso. Gastar dinheiro nisso ou se endividar, que é a palavra mais correta, para atender aos mais necessitados até que a economia volte a sua normalidade”.
Investimento e novo Bolsa Família
Bolsonaro aponta que no ano passado o governo federal investiu mais de R$ 300 bilhões no pagamento de nove parcelas do Auxílio Emergencial, o que, de acordo com ele, é equivalente a mais de 10 anos de pagamento do Bolsa Família.
Além das dúvidas sobre o auxílio emergencial em 2022, o programa social também vem sendo pauta das recentes entrevistas do presidente, e sobre esse assunto, Bolsonaro sempre indica que os planos do governo são no sentido de reforçar o benefício que hoje atende mais de 14,6 milhões de famílias.
Ainda mais, Bolsonaro mencionou que o Governo deve apresentar uma Medida Provisória, para a reformulação dos programas sociais. Assim, o que se espera é um aumento do benefício médio do Bolsa Família de 50% ou mais, diante da inflação.
A saber, atualmente o Bolsa Família paga, em média, cerca de R$ 190 por família, e caso sofra ajuste de 50%, o valor chegaria a R$ 285.
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