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Chanceler da Rússia diz que Brasil foi pressionado pelos Estados Unidos a não comprar a vacina Sputnik V

O chanceler russo, Serguei Lavrov, disse em entrevista que os EUA exercem pressão sobre o Brasil para não adquirir a vacina Sputnik V, que já vem sendo usada com eficácia em 62 países ao redor do mundo


O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, revelou em entrevista à Sputnik que os Estados Unidos não escondem que exercem pressão sobre o Brasil na questão da vacina russa Sputnik V.

Comentando o fato de os EUA terem confirmado que estão fazendo esforços em relação ao Brasil para este rejeitar a vacina russa Sputnik V, o chanceler russo disse que não está surpreendido.

"Não estou surpreendido com isso. Os norte-americanos não se acanham de estar fazendo este trabalho. Eles não estão escondendo isso", disse Lavrov.


Lavrov afirmou que a administração anterior fez algo similar, quando o então secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo viajou pela África e apelou publicamente nas coletivas de imprensa a seus colegas para não cooperarem e negociarem com a Rússia e China, porque estes países "têm objetivos egoístas", enquanto os americanos negociam com os países africanos "para o bem dos povos".

"No Brasil surgiu agora um movimento contra esta privação. E se os norte-americanos admitiram que estão por trás deste resultado, então, é porque são fiéis à sua lógica de que tudo é permitido para eles e já não se acanham de dizer isso publicamente", declarou Lavrov.

O chanceler da Rússia lembrou que o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que estava acontecendo uma nova guerra, com a China e a Rússia usando a vacina como arma e ferramenta de propaganda. Mas agora a situação está mudando.


"Agora tudo isso está passando, recuando para o segundo plano. Já a Alemanha, inclusive a chanceler Merkel, está falando seriamente que é possível usar a vacina russa. Não vamos forçar ninguém a fazê-lo. Acredito que a vida colocará tudo em seu lugar", afirmou o ministro russo.

Também há pedidos sobre a compra de vacinas e auxílio emergencial para os ministérios da Economia e das Relações Exteriores e para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e Conasems (Conselho Nacional de Secretarias de Saúde).

Na segunda-feira (26), a Anvisa negou pedido de importação da vacina Sputnik V por governos estaduais brasileiros.

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