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8 formas de conseguir empréstimos e financiar o seu negócio



Empreender é uma tarefa com muitos desafios. E uma das mais trabalhosas é levantar o recurso financeiro necessário para cada uma das fases do negócio, desde a abertura até a expansão de atividades.


Veja a seguir quais são as opções disponíveis para quem precisa de uma injeção externa de capital – isso pode ser mais simples do que você pensa, e você pode ainda contar com a ajuda da sua máquina de cartão.


1 – Familiares e amigos

Para começo de conversa, o ideal é buscar recursos com quem é mais fácil negociar e tem interesse em apoiar o seu sucesso. E é por isso mesmo que pedir empréstimo para amigos e familiares é uma prática comum e deve ser o seu ponto de partida.

Lembre-se que, em muitos casos, a pessoa em questão pode estar disponibilizando um dinheiro que representa as economias de uma vida inteira. Por isso, ofereça o mesmo nível de informação e comprometimento que daria à uma instituição financeira. Apresente o seu projeto, explique como o dinheiro será usado e entre em um acordo sobre a forma de pagamento.

Também é importante ressaltar que seu amigo ou familiar pode decidir cobrar juros e que isso não é ilegal. Apenas é preciso observar o limite determinado por lei para este tipo de acordo entre pessoas físicas. Além disso, tudo deve estar escrito no papel – desta forma, você evita conflitos causados por mal-entendidos no futuro.



Converse com o seu gerente sobre a possibilidade de um empréstimo bancário



2 – Empréstimos bancários

Buscar por um empréstimo bancário é uma das primeiras opções que passam pela cabeça de quem precisa de recursos financeiros. No entanto, esta pode não ser a melhor opção para o micro e pequeno empreendedor.

Em primeiro lugar, é preciso passar por uma análise de crédito rigorosa, a qual pode incluir a análise do Cadastro Positivo. A sua vida financeira (e a de seu cônjuge, se for o caso) vai ser analisada de A a Z para tentar identificar a sua capacidade de pagar pelo empréstimo. Em muitos casos, é preciso oferecer algo como garantia, o que pode ser um imóvel, ou a assinatura de um fiador. Isso sem falar dos juros geralmente pouco convidativos.

Por outro lado, para quem atende bem aos critérios de seleção, esta é uma solução interessante, especialmente se você já tem um histórico com o banco – veja a seguir como ter uma máquina de cartão pode lhe ajudar neste sentido. E essa pode ser a sua única alternativa se você precisar de um valor alto ou a depender do seu ramo de atividade.


3 – Cooperativas de crédito

As cooperativas de crédito são uma ótima alternativa em termos de custos. Elas costumam cobrar até a metade dos juros cobrados pelos bancos e você tem acesso ao crédito facilitado. No entanto, isso não é para qualquer um: é preciso ser associado à cooperativa para ter acesso ao dinheiro – ou seja, não é algo que você possa resolver de última hora.

Para tornar-se um associado, você deve contatar a cooperativa e verificar a documentação necessária. Geralmente, é algo simples: documento de identidade, CPF, comprovante de endereço e de residência. Em seguida, é preciso comprar cotas de capital, cujo valor mínimo também varia, mas pode ser algo baixo como R$50 por cota. Mas é importante que você adquira o maior número de cotas que puder, já que o empréstimo será baseado no valor investido.

Além disso, as cooperativas costumam oferecer outros produtos aos seus associados, como cartões de crédito, seguros e distribuição de resultados. Por outro lado, como você percebeu, essa opção não é vantajosa para quem não tem como comprar cotas de capital antecipadamente ou para quem acaba precisando de um valor mais alto que o esperado.



Recursos governamentais são boa opção, mas prepare-se para a papelada



4 – Projetos e programas governamentais

A depender do seu tipo de negócio, é possível conseguir financiamento por meio de programas governamentais. Estes estão especialmente voltados para atividades em grupo, como cooperativas, ou para o incentivo à geração de renda entre famílias em situação de risco.

Mas isso não significa que você esteja totalmente de fora caso não se encaixe nesses grupos. Existem projetos voltados para artesãos, por exemplo, além de contratos voltados para soluções tecnológicas e científicas. E o ponto mais atrativo sobre eles é que o foco não é cobrança de juros, e sim um acompanhamento rigoroso de planos e metas – por isso esteja preparado para apresentar um projeto consistente, mantê-lo e lidar com a burocracia.

Outra opção é o Programa de Geração de Emprego e Renda (PROGER), o qual subsidia empréstimos oferecidos por bancos a empresas constituídas há mais de um ano e que mantenham pelo menos um emprego. Existem também três Fundos Constitucionais que enviam recursos financeiros para os setores produtivos das regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste.

O que você deve fazer é buscar o órgão responsável por geração de renda no seu município e buscar informações sobre os programas em andamento. Lembre de questionar também sobre propostas oferecidas pelos governos estaduais e federal. Vá também até o escritório do Sebrae mais próximo para complementar o que você ficou sabendo.


5 – Fundos de pesquisa

Se o seu negócio envolve algum tópico de interesse acadêmico, especialmente na área de ciência ou tecnologia, é interessante que você investigue possíveis programas de incentivo vindos de fundos de pesquisa, como a CAPES e o CNPQ.

Estes programas costumam ser ligados a universidades federais – mas dê uma olhada também em instituições privadas de grande porte – para conhecer os que estão em andamento e saber se há algum forma de participar do projeto. Isso não é tarefa fácil e não espere receber recursos financeiros para abrir um negócio por este caminho – mas você pode entrar como uma empresa terceirizada e alavancar recursos financeiros por meio de uma parceria.

Para novas empresas, o interessante é verificar se há algum programa de incubadoras disponível dentro da universidade. Dali você também não vai sair com um empréstimo, mas vai conseguir informações valiosas sobre este e outros aspectos de seu negócio. Você pode descobrir, por exemplo, que não precisa de empréstimo nenhum, apenas aprender a gerenciar melhor a sua vida financeira.



Microcrédito pode parecer pouco, mas pode ser tudo de que você precisa



6 – Microcrédito é opção para pessoa física

Você também pode conseguir empréstimos como pessoa física, e não apenas na forma de empréstimo pessoal. O mercado e o governo hoje oferecem diversas opções de crédito para quem ainda não é empresa.

Uma delas é o microcrédito, um empréstimo quase sem burocracia e com juros baixos, mas que oferece um valor limitado para o interessado. Geralmente, é oferecido apenas para pessoas de baixa renda ou que não tem como oferecer garantia financeira, mas vale a pena buscar uma das instituições que oferecem este tipo de financiamento e discutir as possibilidades.

Caso você seja aceito, um agente de crédito fará uma avaliação do negócio com o obejtivo de verificar a sua viabiliade e o montante necessário para o crescimento do negócio. Por isso, esteja preparado para responder perguntas, preencher formulários e seguir instruções.


7 – Empresa Simples de Crédito (ESC)

Outra opção para o micro e pequeno empreendedor interessado em crédito é fazer a solicitação junto à uma Empresa Simples de Crédito (ESC) – uma novidade que permite que pessoas físicas abram uma empresa com o objetivo de emprestar dinheiro a pessoas jurídicas a juros mais baixos e com menos burocracia.

O empreendedor que tomar um empréstimo de uma ESC assinará um contrato no qual é possível verificar, por exemplo, as taxas de juros definidas entre as partes. Vale lembrar também que todas as operações realizadas devem ter registro junto a uma entidade autorizada pelo Banco Central ou pela Comissão de Valores Mobiliários.

8 – Máquina de cartão: criando um histórico de vendas

A sua máquina de cartão pode ser de grande ajuda na hora de solicitar um empréstimo bancário. E isso é uma das principais razões que levam muitos empreendedores a escolher um modelo da Cielo, Rede ou Getnet.

Isto porque estas soluções são gerenciadas por grandes bancos e o uso contínuo da máquina de cartão é considerado durante a análise de crédito, já que este demonstra o seu volume médio de vendas mensal e a consequente habilidade de pagar pelo recurso financeiro.


No entanto, isso só funciona de forma específica e direta. Ou seja, não adianta ter uma máquina Rede se o que você quer é um empréstimo Santander – banco por trás da GetNet. Além disso, uma coisa não garante a outra: você pode não ter um cadastro aprovado no banco Itaú mesmo sendo a Cielo há muitos anos.


MÁQUINAS DE CARTÃO QUE AJUDAM A OBTER EMPRÉSTIMOSJá disponível Possível oferta no futuro

O Mercado Pago também já aderiu a isso e lançou o Mercado Crédito. Quem decide comprar uma máquina Point entra automaticamente no programa e recebe uma proposta de empréstimo após três meses de uso da máquina caso atenda aos critérios.

De olho nesta tendência, o PagSeguro também começou a oferecer uma solução semelhante. A empresa adquiriu o controle da fintech Biva, cujo foco é empréstimo para pessoas físicas e microempresas, e os vendedores que adquiriram uma máquinas de cartão da empresa do grupo Uol já estão tendo acesso à essa novidade.

Outra empresa que deve oferecer algo parecido em breve é a iZettle. Na Europa, ela conta com o iZettle Advance, que permite que seus clientes tomem empréstimos e paguem pouco a pouco usando o crédito das vendas realizadas com a máquina de cartão. Desta forma, pode ser interessante tornar-se um cliente iZettle agora para já ter um histórico quando da chegada do Advance no Brasil.

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