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Lula foi condenado pela Lava Jato para ser impedido de vencer 2018, diz juíza em livro




A juíza federal substituta Fabiana Alves Rodrigues, 10.ª Vara Criminal Federal de São Paulo, especializada em crimes financeiros, publico em livro que a operação Lava Jato acelerou a condenação do ex-presidente Lula com o objetivo de impedi-lo de concorrer e vencer as eleições de 2018.

No dia 7 de abril de 2018, Lula foi preso por determinação do então juiz Sergio Moro e permaneceu na carceragem da Polícia Federal de Curitiba por 580 dias –apesar da inconsistência do caso tríplex de Guarujá (SP), como se desvendou no curso do processo.

O livro “Lava Jato – Aprendizado Institucional e Ação Estratégica na Justiça”, da juíza Fabiana Alves Rodrigues, causou frisson nos meios políticos e jurídicos porque ela afirma que houve manipulação nos processos contra Lula. A magistrada, que é especializada em crimes financeiros, cita “métodos heterodoxos”, “gestão criativa”, “quebra de isonomia” e usa palavras como “seletividade”, “ocultação”, “voluntarismo” e “engajamento” para se referir aos métodos usados pela Lava Jato e as relações entre os integrantes da força-tarefa de Curitiba.

A juíza federal corrobora na obra as mensagens da “Vaza Jato“, série de reportagens do site The Intercept Brasil, que apontaram conluio existente entre Moro, os procuradores do Ministério Público Federal e os desembargadores do TRF4, o Tribunal Regional da 4ª Região, de Porto Alegre, que confirmaram a sentença condenatória do petista.

Os grampos ilegais da Lava Jato e a tentativa de criação de um fundo de R$ 2,5 bilhões, além da seletividade dos alvos, também não foram esquecidos no livro. Segundo a autora, faltou imparcialidade do juiz que julgou Lula.


A juíza federal escreve que o sistema persecutório acelerou a condenação no caso do tríplex do Guarujá para barrar a candidatura do petista à presidência em 2018 e impedir que o ex-presidente Lula fosse eleito.


Fabiana Alves Rodrigues critica a substituição da decisão do togada que substituiu a decisão do eleitor, que poderia [ou não] barrar a eleição de Lula na disputa presidencial de 2018.

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