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Segunda onda de covid-19 no Brasil é possível, mas pode não ser tão intensa





Depois de uma queda significativa no número de casos e óbitos por covid-19, a Europa vive uma segunda onda de covid-19 que, novamente se espalha de forma rápida. Países como França e Alemanha já retomaram medidas de controle, como o Lockdown, para conter algo que já era previsto e esperado pela comunidade médica.

"Apesar das diferenças entre si, os vírus respiratórios têm um padrão recorrente de comportamento e as pandemias, também. Se avaliarmos as principais oito pandemias deste tipo desde 1700, vamos notar que pelo menos sete tiveram mais do que uma onda em alguma parte do mundo", afirma o cardiologista e médico do Hospital Israelita Albert Einstein e pesquisador da Clínica Epidemiológica do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo.

Em conversa com a Agência Einstein, o médico explica quais devem ser as principais causas da segunda onda do vírus pelo mundo e como medidas de intervenção diminuem o alastramento e agravamento da doença no Brasil.

Agência Einstein - Alemanha e França anunciaram novo lockdown, criando grande impacto nos mercados financeiros e, de novo, assustando a população. Imaginava-se que a segunda onda viria?

Márcio S. Bittencourt - Sim, dava para imaginar que teria uma segunda onda. É simplesmente fazer uma avaliação histórica pregressa de outras pandemias. Apesar das diferenças entre si, os vírus respiratórios têm um padrão recorrente de comportamento e as pandemias, também.

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