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Ivermectina inibe a replicação do Coronavírus SARS-CoV-2 in vitro

Ivermectina inibe a replicação do Coronavírus SARS-CoV-2 in vitro

 Ivermectina inibe a replicação do Coronavírus SARS-CoV-2 in vitro


Um estudo colaborativo liderado pelo Biomedicine Discovery Institute (BDI) da Monash University, em Melbourne, na Austrália, com o Instituto Peter Doherty de Infecção e Imunidade (Doherty Institute), mostrou que a ivermectina possui atividade antiviral, em teste in vitro, contra o vírus causador da COVID-19 (SARS-CoV-2).
Em artigo publicado na revista Antiviral Research eles explicaram "Para testar a atividade antiviral da ivermectina em relação à SARS-CoV-2, infectamos as células e em seguida adicionamos a ivermectina. O sobrenadante e os grânulos de células foram colhidos nos dias 0-3 e analisados ​​quanto à replicação do RNA do novo coronavírus. Às 24 horas, houve uma redução de 93% no RNA viral presente no sobrenadante (indicativo de virions liberados) de amostras tratadas com ivermectina”.

Para os pesquisadores o resultado dos testes levanta a possibilidade de a ivermectina ser um antiviral útil para combater o novo coronavírus e que nova testes devem ser realizados para que seja avaliada a sua eficácia em um ambiente clínico.
O foco dos pesquisadores agora é tentar elucidar o mecanismo de ação da ivermectina na inibição da replicação do RNA do SARS-CoV-2.
O líder do estudo, Dr. Kylie Wagstaff disse que no teste in vitro a droga mostrou eficácia na redução da carga viral nas primeiras 24 horas.
"A Ivermectina é amplamente usada e é vista como uma droga segura. Nós precisamos descobrir agora se a dosagem que é possível de se utilizar em humanos será eficaz".

O pesquisador alertou, ainda, que os testes foram realizados in vitro, sendo necessários testes em humanos para garantir a eficácia da droga. O uso da ivermectina no combate ao COVID-19 dependeria dos resultados de mais testes pré-clínicos e, finalmente, de ensaios clínicos.
No mundo diversas pesquisas (como da ivermectina, cloroquina, favipiravir e entre outros) estão sendo realizados para avaliar possíveis tratamentos para infecções causadas pelo coronavírus. Até o momento não há nenhum medicamento com eficácia comprovada ou aprovado para o tratamento do COVID-19.
Outra frente de cientistas trabalham arduamente no desenvolvimento de vacinas, bem como cientistas buscam aprimorar os testes rápidos para diagnósticos de COVID-19.
Figura: Gráfico da atividade da ivermectina na inibição em teste in vitro do SARS-CoV-2 Australia / VIC01 / 2020.



Sobre a Ivermectina

Ivermectina é uma droga antiparasita de amplo espectro, tradicionalmente utilizada no combate a verminoses. Em seres humanos é utilizada no tratamento da Oncocercose, Filariose, Ascaridíase, Escabiose, Pediculose e atualmente estão em pesquisa novas indicações. Na Medicina Veterinária ela é utilizada no tratamento de sarna sarcóptica, sarna demodécica, sarna otodécica, verminoses gastrointestinais e vermes do coração.
Este medicamento geralmente é absorvido por via oral e atua nos nervos e células do parasita. Nos últimos anos, assim como outros agentes antiparasitário, a ivermectina demonstrou ter atividade antiviral in vitro.
Cuidados no uso da Ivermectina
A Ivermectina é contraindicada para uso por pacientes com meningite ou outras afecções do Sistema Nervoso Central que possam afetar a barreira hematoencefálica, devido aos seus efeitos nos receptores GABA-érgicos do cérebro.
Durante o tratamento com Ivermectina podem ocorrer reações como diarreia, náusea, astenia, dor abdominal, anorexia, constipação e vômitos.
Algumas reações relacionadas ao sistema Nervoso Central como tontura, sonolência, vertigem e tremor tambem podem ocorrer. Entre as epidérmicas foram relatados prurido, erupções e urticária.
                            Fonte : pfarma.com.br

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