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Witzel ataca Bolsonaro e diz que seu filho Flávio deveria estar preso


O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), fez um pronunciamento no Palácio Laranjeiras no início da tarde desta terça-feira (26).
Ele se mostrou indignado por ter sido alvo de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (26), numa investigação que apura desvios na Saúde, inclusive na contratação da empresa que deveria montar os hospitais de campanha.
“Quero manifestar minha absoluta indignação com o ato de violência que o estado democrático de direito sofreu. Eu tenho todo respeito ao ministro Benedito, mas a narrativa que foi levada ao ministro Benedito é fantasiosa. Não vão conseguir colocar em mim o rótulo da corrupção”.
O ministro de que fala Witzel é Benedito Golçalves, do STJ, que autorizou a operação.
“A Polícia Federal deveria fazer o seu trabalho com a mesma celeridade que passou a fazer aqui no estado do Rio de Janeiro porque o presidente acredita que eu estou perseguindo a família dele e ele só tem essa alternativa de me perseguir politicamente”. Continuou o governador.
Witzel foi para cima da família do presidente.
“Ao contrário do que se vê na família do presidente Bolsonaro, a família engaveta inquéritos, vaza informações. O senador Flávio Bolsonaro, com todas as provas que temos contra ele, já devia estar preso. Este sim. A polícia federal deveria fazer o seu trabalho com a mesma serenidade que passou a fazer no Rio de Janeiro porque o presidente acredita que estou perseguindo a família, e ele acredita que a única alternativa é me perseguir politicamente”.
Basicamente, é “o sujo falando do mal lavado”. Que vença a briga!
Com informações de agências.
Barroso assume TSE e diz que vai pautar cassação de Bolsonaro e Mourão
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, assumiu nesta segunda-feira a presidência do Tribunal Superior Eleitoral e concedeu nesta terça-feira (26) uma entrevista coletiva à distância.
Logo na primeira pergunta, Barroso foi questionado sobre a declaração do ministro da falta de Educação, Abraharm Weintraub, que na reunião ministerial de 22 de abril chamou os ministro do Supremo de “vagabundo” e disse que por ele, “colocava todos na cadeia”.
Barroso respondeu: “O vídeo fala por si só e eu não gostaria de comentá-lo. Não é tema específico para um juiz se pronunciar. Pensando do ponto de vista institucional, eu considero que mais grave do que o ataque ao Supremo é o país que não tem projeto adequado para a educação.”
Também durante a coletiva, Barroso afirmou que deve pautar, nas próximas semanas, ações que pedem a cassação dos mandatos do presidente Jair Bolsonaro e do seu vice, Hamilton Mourão.
“Hoje (26) terei uma reunião com os ministros, uma reunião preparatória, mas a regra geral é seguirmos a ordem cronológica dos pedidos de liberação pelos relatores. Uma que já teve início, por um pedido de vista do ministro Luiz Edson Fachin, provavelmente nas próximas semanas, uma, duas, três, essa ação deve estar voltando”, disse o ministro.
O ministro ainda falou do adiamento das eleições, mas adiantou que não vê a possibilidade de prorrogação dos mandatos atuais de prefeitos e vereadores.

A íntegra da coletiva está no vídeo a seguir:

“Gestapo” viraliza nas redes sociais após ação da PF contra Witzel

A Polícia Federal está sendo comparada à “Gestapo”, a polícia política secreta do regime nazista, após deflagrar a Operação Placebo contra o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), adversário político do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seu filho “Zero Um”, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ).
No Twitter, a #hashtag “Gestapo” é um dos assuntos mais comentados nesta terça-feira (26).
“O avanço do Estado Policial no Brasil, a data de hoje é a inaugural da polícia política do Bozo. A PF (Polícia Federal) se transformou hoje na GESTAPO (Polícia Política Nazista) brasileira”, anatou o internauta Ed’naldo Pereira.
Para outro navegante, Paulo Paninni, Bolsonaro pelo visto quer fazer da PF uma “gestapo” encarregada de atacar os “inimigos do regime”.
O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), afirma que o fato da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) saber de uma operação sigilosa da PF contra um governador de oposição mostra que estamos diante de uma primeira experiência de polícia política em um governo autoritário e golpista. “A PF não é guarda presidencial”, reagiu.
O jornal Folha de S. Paulo também registrou que a ação da PF contra Witzel foi comparada à Gestapo nas redes sociais, assim como o deputado Paulo Pimenta (PT-RS): “Ao anunciar operação na véspera, Carla Zambelli entrega prova que faltava sobre interferência da Bolsonaro na PF.”
Outro tuiteiro, de nome “José”, afirmou que Bolsonaro e Witzel se merecem:
Witzel é desprezível, merece SIM apodrecer na cadeia.
Bolsonaro aparelhou a Polícia Federal, temos oficialmente uma SS Gestapo Tupiniquim a mando dele.
Repito: Witzel é desprezível, merece SIM apodrecer na cadeia. Endosso: Bolsonaro que apodreça na mesma cela.
Torcida à parte, a ação da PF contra o governador fluminense pode ser um feitiço que vira contra o feiticeiro. Se as autoridades judiciárias e políticas [Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional] precisavam de um motivo para o impeachment, com base na improbidade administrativa, no aparelhamento da PF, aí está.
“A deputada federal Carla Zambelli saber antecipadamente de operações da Polícia Federal “contra governadores” é grave. Como a deputada sabe? E por que ela sabe? As relações da cúpula do governo Bolsonaro e a PF estão cada vez mais promíscuas e precisam ser explicadas”, questionou a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ).
O governador Witzel, alvo da operação de hoje, afirmou que “a interferência anunciada pelo presidente está oficializada”, qual seja, Bolsonaro usa a estrutura policial para fazer política contra adversários.

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