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Eduardo Bolsonaro comete crime de homofobia para defender manifestação antidemocrática do pai


O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o Zero Três, abriu fogo contra os LGTBs para justificar a manifestação antidemocrática liderada por seu pai, Jair Bolsonaro, presidente da República.

Bolsonaro pai comandou neste domingo (3), em Brasília, protesto contra o Congresso, STF e a imprensa. Vários repórteres que cobriam o evento sofreram agressões de seus seguidores.

“Protestos democráticos são esses aí das imagens, talkei?”, postou no Twitter Eduardo Bolsonaro, o “Dudu Bananinha“, anexando fotos de performances gays em manifestações LGTBs.

O presidente e seus filhos são recorrentes à temática gay e eles se comportam de maneira homofóbica, o que pode ser configurada em crime. Desde junho de 2019, atos de homofobia e de transfobia são criminalizados no País.

Pelo entendimento do STF, a Lei do Racismo também pode alcançar os integrantes da comunidade LGBT e é compatível com a Constituição Federal.

Gays, lésbicas e afins nada tiveram com os protestos de hoje no DF, mas, mesmo assim, são usados pela família Bolsonaro como bodes expiatórios de suas frustrações sexuais, intelectuais e políticas.

Bolsonaro lidera manifestação antidemocrática em Brasília, ignorando perigo de contágio por coronavírus

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) retomou a ofensiva antidemocrática neste domingo (3) ao participar de manifestação, em Brasília, com ataques ao Congresso Nacional, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à imprensa. Durante o protesto chapa-branca, em frente ao Palácio do Planalto, repórteres do Estadão, Folha, Poder 360 e Globo foram agredidos pela horda bolsonarista.


Bolsonaro liderou hoje mais uma jornada antidemocrática reunindo perigosamente centenas de pessoas, ignorando as recomendações das autoridades sanitárias de evitar aglomerações enquanto durar a pandemia de coronavírus.

O Brasil tem 101 mil casos confirmados de coronavírus e 7.025 mortes, segundo o Ministério da Saúde.

“Bolsonaro e seus apoiadores debocham das vítimas do coronavírus e da democracia brasileira”, criticou a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR). “Merecem repúdio de todos que queremos um país melhor e livre do autoritarismo e do ódio”, disse.

Gleisi usou o Twitter para mandar mais um recado para Bolsonaro: “Saia você e todo seu governo nefasto. Queremos você Fora!”

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como já anotado antes aqui no Blog do Esmael, soltou uma “notinha de repúdio” às agressões bolsonaristas.

“Ontem enfermeiras ameaçadas. Hoje jornalistas agredidos. Amanhã qualquer um que se opõe à visão de mundo deles. Cabe às instituições democráticas impor a ordem legal a esse grupo que confunde fazer política com tocar o terror”, tuitou o Botafogo.

O ministro Gilmar Mendes, do STF, disse que a agressão a cada jornalista é agressão à liberdade de expressão e agressão à própria democracia. “Isso precisa ficar bem claro e tem que ser claramente repudiado.”

“Bolsonaro diz que quer um governo ‘sem interferências’, ou seja, uma ditadura. É da essência da tripartição funcional do Estado que os Poderes interfiram uns nos outros. Na verdade, Bolsonaro está com medo da delação de Moro e de ser obrigado a mostrar o exame do coronavírus”, afirmou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, também se manifestou acerca da participação e ataques de Bolsonaro à democracia.

“Os limites que existem são os da Constituição, e valem para todos, inclusive e sobretudo para o presidente. A única paciência que chegou ao fim, legitimamente e com razão, é a paciência da sociedade com um governante que negligencia suas obrigações, incita o caos e a desordem, em meio a uma crise sanitária e econômica.”

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