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Bolsonarista ataca profissionais de saúde que atuam no combate ao coronavírus


Os bolsonaristas têm revezado entre orações e ataques a opositores do falso profeta Jair “Messias” Bolsonaro, o presidente da República, em Brasília. Foi o que aconteceu nesta quinta-feira, 1º de Maio, durante manifestação de profissionais de saúde que atendem pacientes de coronavírus.
Um vídeo circula nas redes sociais mostrando um dos apoiadores do presidente empurrando e xingando profissionais de saúde, na Praça dos Três Poderes, onde fica o Palácio do Planalto.
“O Bolsonarismo é ódio em estado bruto”, escreveu no Twitter o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ). “Não respeitam a vida nem quem luta para salvá-las.”
O parlamentar denunciou em suas redes sociais que um dos apoiadores do presidente Bolsonaro atacou um pequeno grupo de enfermeiros hoje de manhã em Brasília.
“O que eles pediam? Melhores condições de trabalho para cuidar dos brasileiros”, lamentou Freixo.
O deputado distrital Fábio Felix (PSOL-DF) considerou “absurda” a agressão do militante bolsonarista.
“Absurdo o que aconteceu agora de manhã aqui no DF”, disse. “Com cruzes nas mãos, máscaras e distância segura, profissionais da Enfermagem faziam um ato importante em frente ao Palácio do Planalto quando foram hostilizados por um bolsonarista!”, registrou em seu Twitter.
As principais centrais sindicais do País perdoaram os pecadores e seus pecados neste 1° de Maio, ao reunir no mesmo palanque virtual lideranças à esquerda de conhecidos neoliberais que vilipendiaram direitos dos trabalhadores brasileiros.

O tema do Dia do Trabalhador deste ano é “Saúde, emprego e renda. Em defesa da Democracia. Um novo mundo é possível”.

“Políticos de direita que destruíram a CLT, acabaram com o direito à aposentadoria, defendem o congelamento do salário mínimo e a retirada de direitos sociais vão falar em ato virtual do 1o de maio das centrais sindicais, criticou a deputada federal Erika Kokay (PT-DF)

“O que vão dizer aos trabalhadores e trabalhadoras?”, questionou a parlamentar petista, que não está sozinha na crítica.

Para o ex-senador Roberto Requião (MDB-PR), presidente da Frente Ampla pela Soberania, as centrais sindicais, em crise de síndrome de Estocolmo, levam seus algodões, para falar no palanque do Primeiro de Maio. “Santa Maria da boca do monte!”, ironizou pelo Twitter.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o emedebista pediu no dia de hoje reflexão, tomada de consciência e luta dos trabalhadores.

Requião afirmou ainda que a luta contra neoliberalismo tem que ser junto contra o presidente Jair Bolsonaro, por meio do Fora Bolsonaro, e pela derrubada do ministro da Economia, Paulo Guedes. “Por que não juntos?”, perguntou, ao contestar a tese segunda a qual deve-se lutar primeiro contra Bolsonaro, depois Guedes e somente depois o neoliberalismo.

Sem citar nomes, Roberto Requião disse que algumas instituições democráticas convidaram para participar das comemorações do Primeiro de Maio operadores do capital financeiro, quadros da direita. “Democracia? Se vivo estivesse convidariam também o coronel Ustra?”, fustigou o emedebista.



As principais centrais sindicais justificaram o palanque virtual, à distância, para reforçar o isolamento social em tempos de pandemia da COVID-19, porém, segundo elas, “estimulando a solidariedade entre as pessoas, o fortalecimento das ações culturais e as reflexões sobre o momento político que o País está vivendo.”

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