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Homem que matou criança de 4 anos com mais de 20 facadas é encontrado morto na prisão

Homem que matou criança de 4 anos com mais de 20 facadas é encontrado morto na prisão



Homem que matou criança de 4 anos com mais de 20 facadas é encontrado morto na prisão
Edilton Araújo Andrade Júnior, acusado de assassinar com mais de 20 facadas o garoto Miguel Martins Pita Costa, de apenas 4 anos, foi encontrado morto na manhã deste sábado (11/janeiro), em sua cela onde estava preso desde outubro do ano passado. Além de tirar a vida do garoto, Edilton esfaqueou Manoela Silva Costa Martins, de 29 anos, a mãe de Miguel, com quem ele mantinha um relacionamento amoroso e tentou se matar. A mãe do menino foi transferida em estado grave para O Hospital do Subúrbio de Salvador após passar pela emergência do Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus.

O crime abalou toda a cidade pela crueldade com que o padastro praticou contra a criança em pleno dia das crianças.

Em entrevista para um programa de rádio numa emissora de Santo Antônio de Jesus, o delegado titular responsável pelo inquérito, Dr. Edilson Bezerra, disse que em janeiro de 2016, Edilton foi flagrado pela polícia após colidir um carro com uma moto, causando lesões graves em um casal. As vítimas foram socorridas pelo SAMU e encaminhadas ao Hospital Regional de SAJ, onde passaram por diversas cirurgias. No veículo de Edilton, os policiais encontraram uma garrafa de uísque vazia.

Ao ser abordado, o homem se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi levado para a delegada, preso em flagrante. Na época, ele confessou em depoimento, que estava dirigindo embriagado. No auto de prisão, os agentes declararam que Edilton estava “com a capacidade psicomotora alterada” no momento da colisão.

Além disso, a perícia comprovou que ele dirigia de maneira imprudente quando causou o acidente, o que levou o Ministério Público da Bahia (MP-BA) a pedir a condenação dele pelos crimes de lesão corporal grave, mediante acidente de trânsito e ingestão de bebida alcoólica.

Ainda de acordo com o delegado, Edilton havia furtado bebidas de alto valor num sítio durante uma festa de formatura de estudantes universitários, mas diante da pressão dos próprios colegas, o mesmo havia se arrependido e devolveu as bebidas ao proprietário do sítio alegando que precisava de ajuda, pois era dependente químico e venderia as bebidas para sustentar o vício em drogas.

Segundo apurou a reportagem do Jornal Forte no Recôncavo, Edilton veio de uma família tradicional na área jurídica, em Salvador e fazia o curso de direito além de trabalhar como promotor de vendas. A motivação para o crime seria uma suposta traição por parte da mãe do garoto, o que teria dispertado a fúria do agressor ao ponto de desscarregar toda a raiva também na criança.

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