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Jovem de 25 anos é preso suspeito de planejar ataque a Bolsonaro


Homem trabalhava como faxineiro terceirizado em uma unidade do Exército de Três Corações (MG), onde o presidente participou de um evento




Um jovem de 25 anos foi preso em Três Corações, cidade do Sul de Minas Gerais que fica a 287 km de Belo Horizonte, suspeito de planejar um ataque ao presidente Jair Bolsonaro. A prisão aconteceu nesta sexta-feira (29), na mesma data em que o chefe de Governo participou da formatura de militares em uma unidade do Exército na cidade.

De acordo com a PM (Polícia Militar), o suspeito foi preso após publicar fotos e vídeos em uma rede social que “comprometiam a segurança nacional e ameaçava, ainda, com efeito, frustrar a solenidade”.
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Em uma das fotos, o jovem aparece dentro do quartel do Exército e coloca a seguinte frase: “inicia-se aqui a sequência de histórias onde estou infiltrado na toca do lobo, melhor dizendo, Exército brasileiro”. Em outra gravação, o homem aparece lixando uma escova de dentes e coloca os dizeres: “preparando minha faca para o Bolsonaro e aqui era a regra da rua'”.



Após ser preso, o suspeito Pedro Venício Ferreira disse à polícia que estava na unidade do Exército porque trabalha eventualmente na empresa que presta serviços de limpeza para o quartel. Segundo o boletim de ocorrência, o jovem confirmou as postagens, mas alegou que seriam “ironias”, já que não tem o mesmo posicionamento político do presidente Bolsonaro. O detido ainda destacou que não faz parte de nenhuma entidade de classe ou grupo político.
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O suspeito foi levado para a Superintendência da Polícia Federal na cidade vizinha, Varginha. Segundo a corporação, também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar substitutiva de prisão sobre o assunto. A investigação, que analisa crime contra segurança nacional, segue em segredo de Justiça.


Procurada, a assessoria do Exército Brasileiro disse que não vai comentar o caso e afirmou que o pronunciamento oficial deverá partir da Presidência da República. O R7 fez contato com a GSI (Gerência de Segurança Institucional) da Presidência, mas aguarda retorno.

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