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Moro descumpriu a constituição e desafiou o Supremo ao chamar Lula de criminoso, diz Flávio Dino



Governador do Maranhão, que é também juiz e passou em primeiro lugar no mesmo concurso prestado por Sergio Moro, lembra que a presunção de inocência garante a qualquer réu o direito de ser inocente até o trânsito em julgado

Flávio Dino e Lula (Foto: GOVMA | Ricardo Stuckert)
O governador do Maranhão, Flávio Dino, criticou duramente o ministro Sergio Moro por chamar o ex-presidente Lula de "criminoso", numa fala que ignora a presunção de inocência e desafia a decisão recente do Supremo Tribunal Federal, que colocou Lula em liberdade, depois de quase dois anos de prisão política. Confira anaixo o tweet de Dino e a fala de Moro:


Descumpre a Constituição e desafia o Supremo quem diz que Lula é um “criminoso”. Afinal, a presunção de inocência só deixa de existir com o TRÂNSITO EM JULGADO de uma sentença condenatória. Autoridades devem dar exemplo e respeitar a Constituição, as leis e as decisões do Supremo

Sputinik – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou na tarde deste sábado (9) que não responderá a "ofensas" de "criminosos, presos ou soltos" após ser criticado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-presidente fez um discurso em São Bernardo do Campo e chamou o ex-juiz da Operação Lava Jato de "canalha".



"Eu poderia ter ido a uma embaixada, eu poderia ter ido a um outro país, mas eu tomei a decisão de ir lá. Porque eu preciso provar que o juiz Moro não era juiz, era um canalha que estava me julgando", disse Lula no discurso.

​Logo após a fala de Lula, Moro foi ao Twitter e respondeu ao ex-presidente.

"Aos que me pedem respostas a ofensas, esclareço: não respondo a criminosos, presos ou soltos. Algumas pessoas só merecem ser ignoradas", afirmou Moro.

Lula foi solto nesta sexta-feira (8) após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que disse que as prisões só podem ocorrer após serem esgotados todos os recursos.

O ex-presidente passou 580 dias preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

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