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PIMENTA: COM MOBILIZAÇÃO, BOLSONARO NÃO CONSEGUIRÁ APROVAR REFORMAS



O presidente do PCO aposta nas manifestações populares, que segundo ele estão sendo mobilizadas pelos movimentos sindical e social, como resistência às medidas neoliberais propostas pelo governo Bolsonaro; para ele, "Bolsonaro não conseguirá aprovar suas reformas com uma intensa mobilização"; à TV 247, Rui Costa Pimenta fala ainda sobre a grande primeira crise do governo, com a demissão do ministro Gustavo Bebianno; assista 
O presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, aposta nas manifestações populares, que segundo ele já estão sendo mobilizadas pelos movimentos sindical e social, como resistência às medidas neoliberais propostas por Bolsonaro e sua equipe econômica. "Bolsonaro não conseguirá aprovar suas reformas com uma intensa mobilização", prevê. Em análise à TV 247, ele ainda identifica que o governo encontra-se "fragilizado" e vivenciou nesta semana sua "primeira crise" com a demissão do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno.

Durante as últimas duas semanas, a demissão de Bebianno ocupou bastante espaço na mídia, foi descartado da pasta, após o escândalo de que o PSL estaria usando candidaturas laranjas para fazer caixa dois, durante a campanha eleitoral de 2018. Bebianno era o presidente da sigla à época e responsável pela distribuição do fundo partidário aos Estados. 

Pimenta avalia que o governo encontra-se em uma intensa crise e que a situação é grave: “Bolsonaro não consegue colocar a economia no eixo e sua base social de apoio vai se esfumaçando". Ele também aponta que "o povo não está disposto a engolir o governo e suas medidas neoliberais". 

O dirigente ainda acrescenta que a composição do governo foi "extremamente improvisada" e classifica os membros do PSL que compõe os ministérios como "baixo-clero".

"Há uma movimentação de excluir a base do partido de Bolsonaro para transferir o poder para a tutela dos militares e outros políticos de siglas tradicionais como PSDB, DEM, MDB. É uma união do centrão com os militares", diz. 

"Outro fator que o governo irá enfrentar", aponta Pimenta, é a série de "manifestações que poderão parar o País" em breve. “Os professores da rede municipal já estão em greve. Se outras categorias também mobilizarem, ficará quase impossível para Bolsonaro implementar suas agenda de reformas neoliberais, pois será gasolina na fogueira”, projeta. 

Militares são mais perigosos

Pimenta relata que alguns setores progressistas "caíram no conto da sereia" de que o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, teria mais sensatez para governar do que o capitão reformado. No entanto, ale alerta "que a presença militar é muito mais perigosa do que a de Bolsonaro". 

Ele também observa que presidente está sob constante ameaça. "Ele pode ser a menina dos olhos de um determinado grupo, mas, se não souber executar a política, não permanecerá no cargo", conclui.

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