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“Árvore falsa” é aposta no combate ao aquecimento do clima





Cientistas acreditam que as chamadas “árvores sintéticas” podem ajudar a diminuir a poluição atmosférica ao retirar, por meio de processo semelhante ao da fotossíntese, o dióxido de carbono do ar.

Os grandes captadores de CO2 desenvolvidos pelo cientista David Keith (foto abaixo) não chegariam à perfeição das plantas, mas absorveriam o ar e o colocariam de volta à atmosfera com cerca de 30% a menos de dióxido de carbono.


“Uma das vantagens deste processo por meio da absorção do ar é que não é preciso estar perto da fonte de emissão. Assim, emissões de CO2 produzidas pelo trânsito em Pequim podem ser absorvidas da atmosfera por estruturas instaladas em Bogotá”, explicou Keith ao jornal inglês “The Guardian”, ao lembrar que não há mágica no processo criado.

As “árvores falsas” funcionam com uma resina que, ao entrar em contato com o ar, suga o CO2 e solidifica. Depois de misturado com água, o gás poluente pode ser liberado e armazenado. Em apenas uma hora, acredita-se que as “árvores” consigam capturar uma tonelada do gás.

Ideia semelhante é a do cientista Wallace Broecker (foi ele quem cunhou o termo “aquecimento global”). O estudioso defende uma tecnologia que chamou de “árvores sintéticas” – a um custo de 600 bilhões de dólares por ano – para absorver o gás carbônico. Teoricamente, ela ajudaria a deter o aquecimento global, assim como as árvores naturais.

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