O presidente Jair Bolsonaro (PSL), coração de pedra, vai acabar com pensionistas por morte e outros pequenos beneficiários da Previdência do Social. Mas preservará os mais ricos.
Segundo a Folha, o capitão reformado do Exército deverá editar medida provisória para endurecer a concessão de pensão para viúvos que não tenham como comprovar a relação documentalmente.
O objetivo do governo Bolsonaro seria economizar R$ 9,3 bilhões em apenas um ano, o equivalente a 4,2% do ‘suposto’ déficit anual de R$ 220 bilhões.
Esse pente-fino em cima dos pequenos beneficiários, portanto os mais pobres, esconde uma política perversa e sádica do novo governo ao poupar grandes sonegadores que devem mais de R$ 1 trilhão à Previdência.
A Previdência Social, mesmo sendo depredada por grandes sonegadores, diferente do que desinforma a velha mídia, é superavitária.
Os números apresentados como sendo negativos (R$ 200 bilhões) dizem respeito à parte do governo, que deixa de contribuir graças à DRU (Desvinculação de Receita da União), e à trilionária sonegação.
A ideia do consórcio que defende a reforma da previdência (fim da aposentadoria) é formar o superávit primário para o pagamento de juros da dívida interna, ou seja, privilegiar os banqueiros e especuladores. Eis a sacanagem contra o povão, é claro.
PS: Bolsonaro não pensa mexer com as pensões de filhas solteiras de militares mortos que custam R$ 6 bilhões por ano aos cofres públicos.
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