A declaração do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de que foi feita a quebra do sigilo bancário ilegal de Fabrício Queiroz, ex-assessor de um dos filhos, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), é falsa, segundo reportagem do UOL.
“Falando aqui [bem] claro, quebraram o sigilo bancário dele sem autorização judicial. Cometeram um erro gravíssimo”, disse o presidente na noite desta quinta-feira (3), em entrevista ao telejornal SBT Brasil.
Queiroz é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por movimentação de R$ 1,2 milhão em um período de 12 meses, nos anos de 2016 e 2017. A movimentação foi considerada “atípica” pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). No entanto, não houve quebra de sigilo bancário.
O banco em que Queiroz tinha uma conta comunicou ao Coaf transações consideradas suspeitas. O caso de Queiroz veio à tona em dezembro do ano passado, quando foi vazado um relatório do Coaf. Mesmo com o vazamento, isso não constitui quebra de sigilo bancário.
Segundo a lei, os bancos devem informar qualquer transação que não siga o padrão do cliente. Sendo assim, quando a transação é feita em dinheiro, a instituição financeira informa sempre que o valor for igual ou superior a R$ 50 mil.
Fonte : bahia.ba
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