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Natal teve 252 acidentes graves e 79 mortes nas estradas, calcula PRF



O balanço do feriado de Natal, nas estradas brasileiras, divulgado nesta terça-feira (26) pela Polícia Rodoviária Federal, mostrou o excesso de velocidade no topo da lista das infrações.

O motorista se comporta como se fosse piloto de corrida. Só obedece à sinalização diante do radar. Para viajar nas estradas brasileiras só com muita proteção. "Tem que proteger a gente e os outros que estão na rodovia também”, diz uma motorista.

De sexta-feira até a meia-noite desta segunda-feira (25), durante a operação de Natal, foram 34,5 mil flagrantes de excesso de velocidade nas BRs. Sem contar as mais de 3,5 mil autuações por ultrapassagens indevidas.

"Ultrapassagens perigosas, em pontos perigosos, isso aí é o que a gente mais vê”, conta um motorista.

Na BR-050 em Catalão, sudeste de Goiás, o carro preto ultrapassa três veículos na rodovia de pista simples, perto de uma curva e quase bate em cheio na carreta que precisou ir para o acostamento. A multa neste caso chega a quase R$ 3 mil.

Foi um feriado com muita chuva em várias regiões do país. Com a pista molhada, algumas cheias de buracos, com sinalização precária e principalmente com motorista acelerando além da conta, as estatísticas da polícia, mais uma vez, não foram nada boas.

Foram 252 acidentes graves e 79 mortes. Minas Gerais, Paraná e Bahia são os estados com a maior quantidade de vítimas que morreram por causa dos acidentes.

“No Natal do ano passado, no período de quatro dias, nós tivemos 113 mortes, esse ano 79 mortes. Mesmo assim, mesmo com 30% a menos, o número de óbitos, 79 mortes, é muito alto ainda”, diz Diego Brandão, porta-voz da Polícia Rodoviária Federal.

Na região metropolitana de Curitiba, as câmeras da concessionária gravaram um acidente. O motorista perdeu o controle da direção e o carro capotou. A Polícia Rodoviária mandou um helicóptero para socorrer o bebê de quatro meses que viajava com os pais, mas ele não resistiu aos ferimentos. Também no Sul do país um casal que seguia atrás de um caminhão registrou o momento exato do acidente.

O motorista e o ajudante morreram. Como o caminhão seguia em zigue-zague, os policiais suspeitam que o caminhoneiro estivesse bêbado ou tenha dormido ao volante.

“São comportamentos que poderiam ser evitados. Nós atribuímos à falta de educação para o trânsito. A gente precisa, junto com a fiscalização e engenharia e adequação das leis, que tenhamos também uma conscientização do motorista que ele faz parte da solução da violência no trânsito", explica Diego Brandão
                     FONTE g1.globo.com
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